terça-feira, 10 de abril de 2012

3 aspectos de Jesus o nosso Redentor





Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
mensagensevangelisticas.blogspot.com

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, vamos meditar em Ap 5:12 que diz:

“Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra e glória, e ações de graças”

Veja ainda: Rm 1:18; Gn 3:15; Rm 16:20; 1Pe 1:19; Mc 10:32-45; Mt 27:46

O Deus Triúno não é apenas nosso criador, Ele é também nosso redentor.

Estritamente relacionado ao papel de Deus como criador está Seu papel como redentor. O pecado é tão mau, tão mortal, tão hostil ao mundo criado, que só o Criador poderia resolver o problema. E Ele o fez, na pessoa de Jesus Cristo.

“Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo” (Ef 2:13, ). Não por obras, nem por qualquer coisa que possamos fazer, mas por Sua graça, podemos ser resgatados do pecado e ser “aproximados” dEle.

Cristo suportou a ira de Deus para que nenhum de nós jamais tivesse que suportá-la. Isso, em essência, é o plano da salvação.

“A mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (1Co 1:18, ). O escândalo da cruz é que esta parece um grande absurdo para o pensamento humano: Deus Se torna um sacrifício em favor de seres humanos pervertidos, até mesmo Seus inimigos declarados, sofrendo a penalidade por seus pecados para que eles não tivessem que enfrentá-la.

Difícil de entender, não é? A expiação é tão profunda e tão intensa que a respeito dela compreendemos apenas o que está ao nosso alcance. Além disso, o pensamento não consegue avançar, e tudo o que podemos fazer é adorar.

1. Qual foi a prova do amor de Deus pela humanidade? Como isso afeta você?

Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores Rm 5:8

Na cruz, da maneira mais humilhante e inconcebível que se possa imaginar, Deus venceu e humilhou o inimigo. Amor, justiça e compaixão se fundiram num ato dinâmico e singular.

Deus perdoou os pecadores pagando o preço e absorvendo em Seu próprio sofrimento a penalidade do pecado. No Calvário, Deus revelou o grande preço do perdão.

Cristo não morreu a fim de criar no coração de Deus amor por nós. Não! Jesus afirmou que o amor do Pai é a fonte, não a conseqüência da expiação (Jo 3:16, 17). Deus não passou a nos amar porque Cristo morreu por nós; Cristo morreu por nós porque Deus nos amava.

A expiação de Cristo não foi oferecida para convencer o Pai a amar aqueles que de outra forma seriam odiados. A morte de Cristo não gerou um amor que ainda não existia. Ao contrário, foi a manifestação do amor que estivera eternamente no coração de Deus.

Jesus nunca teve que convencer o Pai a nos amar. Observe como Ele afirmou essa verdade em João 3:16, 17; 16:26, 27.

16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

19 O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. João 3:16, 17

26 Naquele dia, pedireis em meu nome; e não vos digo que rogarei ao Pai por vós.

27 Porque o próprio Pai vos ama, visto que me tendes amado e tendes crido que eu vim da parte de Deus. João 16:26, 27

A verdadeira tragédia é que perdemos grande parte do conhecimento de Deus, contra quem pecamos. Nem mesmo sentimos muita necessidade de arrependimento, porque nem sempre temos certeza de quanto temos ofendido a Deus com nossos pecados.

Podemos nos tornar insensíveis com relação à maldade do pecado. O moderno sentimentalismo religioso muitas vezes minimiza a repugnância ao pecado. E porque o pecado não mais nos deixa indignados, talvez se torne mais difícil perceber que o pecado provoca a ira de um Deus Santo.

2. Paulo não tinha medo de falar sobre a ira de Deus. Contra quem essa ira se revela?

A ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça daqueles que retêm a verdade em injustiça; Rm 1:18

Essa forte declaração mostra como Deus lidou com o problema da influência universal do pecado ao longo da história. Paulo aprofundou esse tema nos dois capítulos seguintes (até Rm 3:20).

Veja agora os 3 aspectos de Jesus o nosso Redentor

1. Suas qualidades como condições para o sucesso da obra da redenção: 


a) Santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores. Hb. 7:26.

b) Preparado para o sacrifício extremo: a morte na cruz. Is. 53.

c) Cheio de amor por nós, que éramos Seus inimigos. Jo. 13:1; Gl. 2:20b; Rm. 5:10.

2. A abrangência e o significado da salvação:

a) Cristo pode salvar agora e para sempre. Hb. 7:25; Lc. 23:43.

b) Da escravidão do pecado; à liberdade dos filhos de Deus. Rm. 6:14; 8:21.

c) Do pavor da morte; para o eterno descanso e salvação. Hb. 2:14,15; Ap. 14:13.

d) Da ira vindoura de Deus; para a filiação de Deus. l Ts. 1:10; 1 Jo. 3:1.

3. Os benefícios desta salvação são para:

a) Todos que se achegam a Ele. Hb. 7:25.

b) Os que ainda estão longe. Is. 57:19.

c) Os pecadores. Is. 1:18.

d) Todos que não transformam Sua graça em libertinagem. Jd. 4.

Um aspecto surpreendente do Evangelho é o fato de que Deus é tanto o vencedor sobre nosso pecado quanto a vítima dele. E, como resultado desse duplo papel, nosso santo Deus pode manter Sua aliança com os pecadores que transgrediram a aliança.

O Amor de Deus não leva a uma agradável tolerância do pecado e do mal, mas à Vitória sobre ele.

É precisamente porque Deus é amor que Ele Se opõe ao pecado e ao mal, porque estes corrompem e destroem Seus filhos amados.

A morte que Jesus suportou na cruz foi o preço que Seu amor pagou por lidar com o pecado de maneira séria e, ao mesmo tempo, ainda amar os pecadores.

Se você ainda não teve um encontro com Jesus faça isso agora mesmo e Ele te remirá de todas as tuas transgressões para a Glória de Deus, amém!

Como obter a Pessoa de Jesus no meu lar

Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ estudoparaafamilia.blogspot.com
< Vamos meditar nesta oportunidade em Atos 16.13-15 13 – No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assen-tando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. 14 – E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. 15 – Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entra minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso. Cada vez mais, as famílias precisam conscientizarem-se de que a solução para todos os problemas e males que afligem os lares, está em Jesus Cristo. Ele é o presente dado por Deus, o Pai. (Jo. 3.16) Queremos nesta lição argumentar e exemplificar que Jesus é e sempre será o Salvador e Senhor das famílias. A presença de Jesus no meu lar Seg, 08 de Agosto de 2011 19:50 José Willeam Campelo Na Bíblia, lemos sobre as vezes que Jesus esteve presente em algumas casas, participando da vida comum das pessoas, sendo tão humano quanto elas, contudo, tão divino a ponto de operar em suas vidas as transformações necessárias e mesmo tão desejadas. 1. Casa de Lázaro, Marta e Maria (Lc. 10:38-42) Na casa desses irmãos, amigos de Jesus, houve ensino, intimidade, comunhão e até repreensão. Pois houve também liberdade pra ser quem é, sentir-se à vontade para reclamar, diante do que o Senhor adverte, com amor e autoridade, sobre buscar prioritariamente o excelente, o valor que não se perde. 2. Casa de Pedro (Mc. 1:29-31) Na casa de Pedro, em companhia de Tiago, João, André, seus amigos e discípulos, Jesus demonstrou sua compaixão e autoridade sobre as enfermidades. Ali houve comunhão, pois comeram juntos, alegraram-se, depois de uma jornada de trabalho, pregação, ensino e vitória contra espíritos imundos (vv.21-28). 3. Casa de um principal da sinagoga (Mt. 9:18, 23-26) Na casa de Jairo já se instalara o ambiente e os hábitos costumeiros de morte. Jesus chega, aliás, cedendo ao pedido de fé de Jairo, e provoca transtorno ao contradizer a realidade. “A menina não está morta, mas dorme”, Ele disse, provocando risos zombeteiros de incredulidade. Entretanto, naquele lar estava o Deus Todo-Poderoso na pessoa de Jesus Cristo. E com sua misericórdia e compaixão enche aquele lar de intensa alegria, devolvendo a vida à filha de Jairo. Um lar de fé certamente é contemplado pela aprovação do Senhor. 4. Casa de Mateus (Mt. 9:9-12) Na casa de Mateus, amigos são levados a terem conhecimento de Jesus e tiveram comunhão com Ele. 5. Na casa de um noivo (João 2:1-12) Neste lar, Jesus esteve presente juntamente com seus discípulos e sua mãe, na celebração do casamento. Ali Jesus deus inícios a seus sinais, manifestou a sua glória. Houve fartura, excelência. 6. Uma casa emprestada (Mt. 26:17,19) Ali Jesus realizou a última ceia com seus discípulos; lava os seus pés dando-lhes uma lição de liderança servil, de humildade e submissão. Ali houve intimidade e doação. 7. Casa de Maria – mãe de João (At. 12:9-19) Era um ponto de encontro para oração, em meio a prisões e perseguição. 8. Casa de Zaqueu (Lc. 19:1-10) Na casa de Zaqueu, houve salvação, e conseqüente mudança de atitudes devido a presença de Jesus. I – ARGUMENTAÇÃO BÍBLICA Mostraremos de modo bem prático, a ênfase que a Escritura Santa dá a este assunto, e que possa servir de entusiasmo e desafio para que nossos lares sejam ganhos para o Senhor Jesus. Veremos isto em dois subtópicos: 1. No Antigo Testamento A queda de Adão e Eva trouxe conseqüências drásticas para todas as famílias da terra, pois está escrito: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. (Rm 5.12) Entendemos que as famílias são formadas por pessoas espiritualmente mortas, havendo necessidade de salvação. Neste caso não basta, por exemplo, que três dos cinco componentes de um lar se convertam para que tal lar seja de fato cristão, é necessário que os cinco sirvam a Jesus Cristo. Quando Deus destruiu o mundo com as águas do dilúvio, providenciou a arca (uma figura de Cristo) para a família inteira. (Gn 7.1; Hb 11.7) Todos os seus componentes (oito pessoas) foram salvos. No Egito Deus resgatou o seu povo e para isto ordenou que fosse imolado um cordeiro (outro tipo de Jesus Cristo). A ordem expressa foi: “Um cordeiro para cada família”. (Êx 12.3) O interesse de Deus pelas famílias é visto enfaticamente em Deuteronômio 6.6-8. 2. No Novo testamento O exemplo de Ananias e Safira (At 5.1-11), deixa claro que há uma unidade na família que tanto pode ser alvo da redenção como também do juízo divino, dependendo apenas da atitude da própria família. A Bíblia é a Palavra de Deus dirigida às famílias tratando com cada componente do lar de forma individualizada: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos…”, “Vós, maridos, amai vossas mulheres…”, “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais…” (Efésios 5.22;25; 6.1). Outra vez podemos ver o cuidado do Senhor com os lares: “Eu vos escrevi, pais… eu vos escrevi, jovens…” (1 Jo 2.14). Este é um momento de reflexão: Como está o seu lar? Você pode considerá-lo cristão? Jesus Cristo é o Salvador e Senhor do seu lar? II – EXEMPLOS BÍBLICOS São muitos os exemplos registrados nas Sagradas Escrituras que mostram Jesus entrando nos lares e tornando-se Salvador e Senhor das famílias. Nesta lição veremos apenas cinco exemplos: 1. Um lar em busca de direção (At. 10.24-26) Cornélio era um centurião romano, que orou incessantemente, pedindo a Deus a direção para a sua vida e para os seus familiares (At 10.1,2). Foi ouvido quanto ao que pedia, deixando para nós hoje, um maravilhoso exemplo a) Cornélio estava atento para ouvir a Palavra do Senhor (At. 10.33). A receptividade à voz de Deus é o princípio para a entrada da felicidade em nossos lares; b) Sem receio entregou o seu lar à descoberta da verdade de Deus (At. 10.24); c) Não teve receio de firmar compromisso com Deus para si e para todo o seu lar. 2. Um lar em busca de solução (Lc. 8.40-42; 49-56) Nossos lares constantemente passam por situações difíceis. Algumas vezes são problemas insolúveis, ai então precisamos fazer como Jairo: Decidiu buscar em Jesus a solução para o seu problema, e ficou confiando em Jesus até recebê-la. 3. Um lar em busca de libertação (At. 16.30-34) Para que o nosso lar seja de fato cristão e para que Cristo seja o Salvador e Senhor da nossa família, devemos seguir os exemplos do carcereiro: a) Espiritualmente falando, o carcereiro estava tão preso quanto os encarcerados que ouviam Paulo e Silas. Ele e a sua família precisavam de libertação, por isso creu no Senhor Jesus e foram salvos (At. 16.31). Somente quando o evangelho entrou naquele lar é que a alegria chegou. (At. 16.33,34) 4. Um lar em busca de salvação (Lc. 19.5,9) A riqueza sem Jesus não traz felicidade completa. Zaqueu a despeito de seu bem sucedido “negócio”, era infeliz com todo o seu lar. A sua história mudou quando Jesus entrou na sua casa e proporcionou salvação para si e para a sua família. 5. Um lar com as portas abertas para Jesus (At. 16.13-15) Lídia encontrou algo de grande valor, e a sua primeira providência foi levar o achado para a sua família. Abriu o coração para a Palavra de Deus e permitiu que toda a sua casa fosse batizada. O que é que você tem levado para dentro do seu lar para oferecer a sua família? Lídia levou Jesus, façamos o mesmo. Se você quer experimentar Jesus mudar o seu lar, abra-se para Ele, sem medo, ouça o que Ele tem para lhe dizer, siga os seus conselhos (At. 10.36,43). Esta lição deve servir de estímulo para que busquemos em Jesus a salvação para os nossos lares. Ele quer entrar no nosso lar, na vida de cada componente da nossa família e efetuar grande transformação como fez em Caná. (Jo. 2)