terça-feira, 10 de abril de 2012

3 aspectos de Jesus o nosso Redentor





Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
mensagensevangelisticas.blogspot.com

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, vamos meditar em Ap 5:12 que diz:

“Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra e glória, e ações de graças”

Veja ainda: Rm 1:18; Gn 3:15; Rm 16:20; 1Pe 1:19; Mc 10:32-45; Mt 27:46

O Deus Triúno não é apenas nosso criador, Ele é também nosso redentor.

Estritamente relacionado ao papel de Deus como criador está Seu papel como redentor. O pecado é tão mau, tão mortal, tão hostil ao mundo criado, que só o Criador poderia resolver o problema. E Ele o fez, na pessoa de Jesus Cristo.

“Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo” (Ef 2:13, ). Não por obras, nem por qualquer coisa que possamos fazer, mas por Sua graça, podemos ser resgatados do pecado e ser “aproximados” dEle.

Cristo suportou a ira de Deus para que nenhum de nós jamais tivesse que suportá-la. Isso, em essência, é o plano da salvação.

“A mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (1Co 1:18, ). O escândalo da cruz é que esta parece um grande absurdo para o pensamento humano: Deus Se torna um sacrifício em favor de seres humanos pervertidos, até mesmo Seus inimigos declarados, sofrendo a penalidade por seus pecados para que eles não tivessem que enfrentá-la.

Difícil de entender, não é? A expiação é tão profunda e tão intensa que a respeito dela compreendemos apenas o que está ao nosso alcance. Além disso, o pensamento não consegue avançar, e tudo o que podemos fazer é adorar.

1. Qual foi a prova do amor de Deus pela humanidade? Como isso afeta você?

Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores Rm 5:8

Na cruz, da maneira mais humilhante e inconcebível que se possa imaginar, Deus venceu e humilhou o inimigo. Amor, justiça e compaixão se fundiram num ato dinâmico e singular.

Deus perdoou os pecadores pagando o preço e absorvendo em Seu próprio sofrimento a penalidade do pecado. No Calvário, Deus revelou o grande preço do perdão.

Cristo não morreu a fim de criar no coração de Deus amor por nós. Não! Jesus afirmou que o amor do Pai é a fonte, não a conseqüência da expiação (Jo 3:16, 17). Deus não passou a nos amar porque Cristo morreu por nós; Cristo morreu por nós porque Deus nos amava.

A expiação de Cristo não foi oferecida para convencer o Pai a amar aqueles que de outra forma seriam odiados. A morte de Cristo não gerou um amor que ainda não existia. Ao contrário, foi a manifestação do amor que estivera eternamente no coração de Deus.

Jesus nunca teve que convencer o Pai a nos amar. Observe como Ele afirmou essa verdade em João 3:16, 17; 16:26, 27.

16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

19 O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. João 3:16, 17

26 Naquele dia, pedireis em meu nome; e não vos digo que rogarei ao Pai por vós.

27 Porque o próprio Pai vos ama, visto que me tendes amado e tendes crido que eu vim da parte de Deus. João 16:26, 27

A verdadeira tragédia é que perdemos grande parte do conhecimento de Deus, contra quem pecamos. Nem mesmo sentimos muita necessidade de arrependimento, porque nem sempre temos certeza de quanto temos ofendido a Deus com nossos pecados.

Podemos nos tornar insensíveis com relação à maldade do pecado. O moderno sentimentalismo religioso muitas vezes minimiza a repugnância ao pecado. E porque o pecado não mais nos deixa indignados, talvez se torne mais difícil perceber que o pecado provoca a ira de um Deus Santo.

2. Paulo não tinha medo de falar sobre a ira de Deus. Contra quem essa ira se revela?

A ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça daqueles que retêm a verdade em injustiça; Rm 1:18

Essa forte declaração mostra como Deus lidou com o problema da influência universal do pecado ao longo da história. Paulo aprofundou esse tema nos dois capítulos seguintes (até Rm 3:20).

Veja agora os 3 aspectos de Jesus o nosso Redentor

1. Suas qualidades como condições para o sucesso da obra da redenção: 


a) Santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores. Hb. 7:26.

b) Preparado para o sacrifício extremo: a morte na cruz. Is. 53.

c) Cheio de amor por nós, que éramos Seus inimigos. Jo. 13:1; Gl. 2:20b; Rm. 5:10.

2. A abrangência e o significado da salvação:

a) Cristo pode salvar agora e para sempre. Hb. 7:25; Lc. 23:43.

b) Da escravidão do pecado; à liberdade dos filhos de Deus. Rm. 6:14; 8:21.

c) Do pavor da morte; para o eterno descanso e salvação. Hb. 2:14,15; Ap. 14:13.

d) Da ira vindoura de Deus; para a filiação de Deus. l Ts. 1:10; 1 Jo. 3:1.

3. Os benefícios desta salvação são para:

a) Todos que se achegam a Ele. Hb. 7:25.

b) Os que ainda estão longe. Is. 57:19.

c) Os pecadores. Is. 1:18.

d) Todos que não transformam Sua graça em libertinagem. Jd. 4.

Um aspecto surpreendente do Evangelho é o fato de que Deus é tanto o vencedor sobre nosso pecado quanto a vítima dele. E, como resultado desse duplo papel, nosso santo Deus pode manter Sua aliança com os pecadores que transgrediram a aliança.

O Amor de Deus não leva a uma agradável tolerância do pecado e do mal, mas à Vitória sobre ele.

É precisamente porque Deus é amor que Ele Se opõe ao pecado e ao mal, porque estes corrompem e destroem Seus filhos amados.

A morte que Jesus suportou na cruz foi o preço que Seu amor pagou por lidar com o pecado de maneira séria e, ao mesmo tempo, ainda amar os pecadores.

Se você ainda não teve um encontro com Jesus faça isso agora mesmo e Ele te remirá de todas as tuas transgressões para a Glória de Deus, amém!

Como obter a Pessoa de Jesus no meu lar

Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ estudoparaafamilia.blogspot.com
< Vamos meditar nesta oportunidade em Atos 16.13-15 13 – No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assen-tando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. 14 – E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. 15 – Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entra minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso. Cada vez mais, as famílias precisam conscientizarem-se de que a solução para todos os problemas e males que afligem os lares, está em Jesus Cristo. Ele é o presente dado por Deus, o Pai. (Jo. 3.16) Queremos nesta lição argumentar e exemplificar que Jesus é e sempre será o Salvador e Senhor das famílias. A presença de Jesus no meu lar Seg, 08 de Agosto de 2011 19:50 José Willeam Campelo Na Bíblia, lemos sobre as vezes que Jesus esteve presente em algumas casas, participando da vida comum das pessoas, sendo tão humano quanto elas, contudo, tão divino a ponto de operar em suas vidas as transformações necessárias e mesmo tão desejadas. 1. Casa de Lázaro, Marta e Maria (Lc. 10:38-42) Na casa desses irmãos, amigos de Jesus, houve ensino, intimidade, comunhão e até repreensão. Pois houve também liberdade pra ser quem é, sentir-se à vontade para reclamar, diante do que o Senhor adverte, com amor e autoridade, sobre buscar prioritariamente o excelente, o valor que não se perde. 2. Casa de Pedro (Mc. 1:29-31) Na casa de Pedro, em companhia de Tiago, João, André, seus amigos e discípulos, Jesus demonstrou sua compaixão e autoridade sobre as enfermidades. Ali houve comunhão, pois comeram juntos, alegraram-se, depois de uma jornada de trabalho, pregação, ensino e vitória contra espíritos imundos (vv.21-28). 3. Casa de um principal da sinagoga (Mt. 9:18, 23-26) Na casa de Jairo já se instalara o ambiente e os hábitos costumeiros de morte. Jesus chega, aliás, cedendo ao pedido de fé de Jairo, e provoca transtorno ao contradizer a realidade. “A menina não está morta, mas dorme”, Ele disse, provocando risos zombeteiros de incredulidade. Entretanto, naquele lar estava o Deus Todo-Poderoso na pessoa de Jesus Cristo. E com sua misericórdia e compaixão enche aquele lar de intensa alegria, devolvendo a vida à filha de Jairo. Um lar de fé certamente é contemplado pela aprovação do Senhor. 4. Casa de Mateus (Mt. 9:9-12) Na casa de Mateus, amigos são levados a terem conhecimento de Jesus e tiveram comunhão com Ele. 5. Na casa de um noivo (João 2:1-12) Neste lar, Jesus esteve presente juntamente com seus discípulos e sua mãe, na celebração do casamento. Ali Jesus deus inícios a seus sinais, manifestou a sua glória. Houve fartura, excelência. 6. Uma casa emprestada (Mt. 26:17,19) Ali Jesus realizou a última ceia com seus discípulos; lava os seus pés dando-lhes uma lição de liderança servil, de humildade e submissão. Ali houve intimidade e doação. 7. Casa de Maria – mãe de João (At. 12:9-19) Era um ponto de encontro para oração, em meio a prisões e perseguição. 8. Casa de Zaqueu (Lc. 19:1-10) Na casa de Zaqueu, houve salvação, e conseqüente mudança de atitudes devido a presença de Jesus. I – ARGUMENTAÇÃO BÍBLICA Mostraremos de modo bem prático, a ênfase que a Escritura Santa dá a este assunto, e que possa servir de entusiasmo e desafio para que nossos lares sejam ganhos para o Senhor Jesus. Veremos isto em dois subtópicos: 1. No Antigo Testamento A queda de Adão e Eva trouxe conseqüências drásticas para todas as famílias da terra, pois está escrito: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. (Rm 5.12) Entendemos que as famílias são formadas por pessoas espiritualmente mortas, havendo necessidade de salvação. Neste caso não basta, por exemplo, que três dos cinco componentes de um lar se convertam para que tal lar seja de fato cristão, é necessário que os cinco sirvam a Jesus Cristo. Quando Deus destruiu o mundo com as águas do dilúvio, providenciou a arca (uma figura de Cristo) para a família inteira. (Gn 7.1; Hb 11.7) Todos os seus componentes (oito pessoas) foram salvos. No Egito Deus resgatou o seu povo e para isto ordenou que fosse imolado um cordeiro (outro tipo de Jesus Cristo). A ordem expressa foi: “Um cordeiro para cada família”. (Êx 12.3) O interesse de Deus pelas famílias é visto enfaticamente em Deuteronômio 6.6-8. 2. No Novo testamento O exemplo de Ananias e Safira (At 5.1-11), deixa claro que há uma unidade na família que tanto pode ser alvo da redenção como também do juízo divino, dependendo apenas da atitude da própria família. A Bíblia é a Palavra de Deus dirigida às famílias tratando com cada componente do lar de forma individualizada: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos…”, “Vós, maridos, amai vossas mulheres…”, “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais…” (Efésios 5.22;25; 6.1). Outra vez podemos ver o cuidado do Senhor com os lares: “Eu vos escrevi, pais… eu vos escrevi, jovens…” (1 Jo 2.14). Este é um momento de reflexão: Como está o seu lar? Você pode considerá-lo cristão? Jesus Cristo é o Salvador e Senhor do seu lar? II – EXEMPLOS BÍBLICOS São muitos os exemplos registrados nas Sagradas Escrituras que mostram Jesus entrando nos lares e tornando-se Salvador e Senhor das famílias. Nesta lição veremos apenas cinco exemplos: 1. Um lar em busca de direção (At. 10.24-26) Cornélio era um centurião romano, que orou incessantemente, pedindo a Deus a direção para a sua vida e para os seus familiares (At 10.1,2). Foi ouvido quanto ao que pedia, deixando para nós hoje, um maravilhoso exemplo a) Cornélio estava atento para ouvir a Palavra do Senhor (At. 10.33). A receptividade à voz de Deus é o princípio para a entrada da felicidade em nossos lares; b) Sem receio entregou o seu lar à descoberta da verdade de Deus (At. 10.24); c) Não teve receio de firmar compromisso com Deus para si e para todo o seu lar. 2. Um lar em busca de solução (Lc. 8.40-42; 49-56) Nossos lares constantemente passam por situações difíceis. Algumas vezes são problemas insolúveis, ai então precisamos fazer como Jairo: Decidiu buscar em Jesus a solução para o seu problema, e ficou confiando em Jesus até recebê-la. 3. Um lar em busca de libertação (At. 16.30-34) Para que o nosso lar seja de fato cristão e para que Cristo seja o Salvador e Senhor da nossa família, devemos seguir os exemplos do carcereiro: a) Espiritualmente falando, o carcereiro estava tão preso quanto os encarcerados que ouviam Paulo e Silas. Ele e a sua família precisavam de libertação, por isso creu no Senhor Jesus e foram salvos (At. 16.31). Somente quando o evangelho entrou naquele lar é que a alegria chegou. (At. 16.33,34) 4. Um lar em busca de salvação (Lc. 19.5,9) A riqueza sem Jesus não traz felicidade completa. Zaqueu a despeito de seu bem sucedido “negócio”, era infeliz com todo o seu lar. A sua história mudou quando Jesus entrou na sua casa e proporcionou salvação para si e para a sua família. 5. Um lar com as portas abertas para Jesus (At. 16.13-15) Lídia encontrou algo de grande valor, e a sua primeira providência foi levar o achado para a sua família. Abriu o coração para a Palavra de Deus e permitiu que toda a sua casa fosse batizada. O que é que você tem levado para dentro do seu lar para oferecer a sua família? Lídia levou Jesus, façamos o mesmo. Se você quer experimentar Jesus mudar o seu lar, abra-se para Ele, sem medo, ouça o que Ele tem para lhe dizer, siga os seus conselhos (At. 10.36,43). Esta lição deve servir de estímulo para que busquemos em Jesus a salvação para os nossos lares. Ele quer entrar no nosso lar, na vida de cada componente da nossa família e efetuar grande transformação como fez em Caná. (Jo. 2)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Como se manter em santidade durante o namoro






Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
jsoliveiraconstrucao@bol.com.br


"A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa". (I Ts 4:3-4 )

De acordo com a cultura do “presente século”, o conceito de “namoro saudável” está, em muitos aspectos, distante daquele apresentado na Bíblia Sagrada, de modo que até muitos crentes em Jesus desconhecem os princípios bíblicos que devem orientar este relacionamento. Neste artigo, trataremos destes princípios. Como é o namoro segundo a vontade de Deus?

 Por que Namoro Santo ?

Porque o próprio Jesus falou: Sede santos como meu Pai que está nos céus é Santo.” Isto inclui todos nós e todos nossos atos.

Não é uma meta que se deva desprezar por ser bastante alta, mas perseguir mesmo que nunca a alcancemos em toda sua plenitude.

Há namoro que não é santo? Nem é preciso falar que hoje a maioria dos namoros estão longe de serem santos.

Mas para que serve o namoro, um namoro santo? Um namoro santo é o primeiro passo para um matrimônio santo. É nele que os namorados se preparam para viver um matrimônio santo.

Pensar em matrimônio entre eles , já? Não necessariamente. Pode ser que um namoro não termine em matrimônio, mas é sempre uma preparação para o seu matrimônio.

Se você começa um namoro e sinceramente não consegue imaginar, nem que seja de forma muito superficial aquela pessoa como sua esposa, seu esposo, nem comece, você já está no caminho errado.

Outro dia alguém perguntou que mal havia em “estar” com alguém descompromissadamente, sem pensar num futuro dos dois. E a resposta é a seguinte: amor é uma opção por fazer alguém feliz, é doação, é querer o bem do outro e somente do outro. Este “estar” com alguém soa quase como aproveitar de alguém por um tempo para satisfazer minhas necessidades, minhas carências, mas, sem o mínimo compromisso com essa pessoa.

É algo parecido com o “ficar” só que mais longo, um pouco. Não há compromisso com a pessoa do outro. Eu não me envolvo como deveria, o outro também não se envolve. Satisfazemos nossas necessidades afetivas, sexuais, temos alguém para nos divertir e só isso.

Exatamente, só isso. E por isso não é amor. Não é construção de nada. Não há renúncia de nada em favor do outro, não pode ser, desde o princípio, algo para sempre.

Na celebração do matrimônio o casal promete um para o outro: receber o outro, ser fiel ao outro, amar e respeitar o outro, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da vida.

É bem exigente essa promessa. E como chegar a fazer esta promessa sem se preparar? Como cumprir esta promessa sem saber o que se está fazendo?

Eu te recebo…

No meu prédio, se alguém vem me visitar, a portaria me liga, antes de deixar o visitante entrar, para ver se eu conheço a pessoa, só então liberam a entrada para que a pessoa chegue e eu possa recebê-la em casa.

A promessa do matrimônio começa com: “Eu te recebo….” , ou seja, pressupõe que eu conheça com quem estou casando.

E como conhecer se não for no namoro? É no namoro que vemos como esta pessoa reage em todas as situações da vida. Mesmo num namoro de adolescentes podemos aprender muito sobre o outro e ir imaginando como será no futuro. Os jovens com mais idade também devem prestar atenção ao seu namorado, sua namorada.

Alguns podem argumentar: “Comigo ele ou ela é uma pessoa maravilhosa.” E eu pergunto: e na escola, no trabalho, na família?

“Mas todo mundo faz!” Também nos relacionamentos todo mundo faz o outro sofrer, todo mundo trai, todo mundo começa pensando em se não der certo parto para outra.

Minha mãe sempre dizia que um bom filho será um bom pai, uma boa filha será uma boa mãe. E tem sua razão. Partindo da idéia que ele poderá ser seu esposo, um dia, e ela poderá ser sua esposa, um dia, que modelo ele ou ela tem de família? Há um bom modelo de mãe a seguir? Há um bom modelo de pai a seguir? Ele ou ela aprenderam a lutar pelo relacionamento em casa? Ou relacionamento é uma loteria na sua vida? Joga-se uns números e o resto é sorte?

É claro que não somos responsáveis pelo relacionamento de nossos pais. E que se o deles não deu certo, não quer dizer que o seu também não dará. Mas este conhecimento sobre a família é um tópico importante para o conhecimento do outro.

É preciso conhecer o outro para poder recebê-lo no sentido da promessa do matrimônio. Não só a parte boa. Quando ele ou ela está com você, apaixonado, todo carinhoso, ou carinhosa. É preciso ver como reage quando não está com você ou em situações difíceis. Isto é conhecer. Não se pode pensar que conhecer é só um pouquinho da pessoa, conhecer é o todo da pessoa.

E como tem gente cega para isso.

“Ele era um pouco mulherengo quando solteiro, mas era tão bonzinho comigo e agora me traiu sem mais nem menos!”

“Ele bebia com os amigos, mas eu pensei que após casarmos isso mudaria!”

“Eu via como ele tratava a mãe quando ela o pressionava, mas comigo era diferente. Só que agora isso virou contra mim.”

E não tem nada que cega mais nossa avaliação de uma pessoa que o sexo. O sexo é algo maravilhoso e bom. Só que na hora certa, dentro do matrimônio. Porque de tão bom e forte que é o sexo, ele nos cega para vermos todas as dimensões do outro.

O namoro é o tempo de seleção. É preciso se conhecer bem e conhecer o outro, no seu comportamento, na sua fé, na sua visão de futuro, nas suas prioridades de vida, nos seus valores.

“Ser fiel…”

É tão comum ouvir que jovens namorados se traem mutuamente, “ficando” com outros sem o menor receio. Como estes jovens, um dia, prometerão ao outro serem fieis? Que garantia terão dessa promessa ser verdadeira se desde o princípio já não há fidelidade?

 E como descobrir isso antes? Desde o namoro?

A fidelidade é uma coisa construída. Treinada. Às vezes com muito esforço para ser mantida, mas é possível. Mesmo que o mundo diga que não.

E fidelidade é compromisso com o outro. Se eu simplesmente “estou” com o outro, sem compromisso não é possível construir a fidelidade e quem sabe no futuro, ao sermos traídos nós pensemos que isso foi injusto. Talvez até seja uma injustiça. Mas foi trabalhada a fidelidade, em nós, desde o princípio dos nossos relacionamentos?

Com essa liberalidade sexual entre namorados se está treinando para a traição e não para a fidelidade. É sim, se você se sente atraído por ele ou por ela. E vão para um motel, toda vez que sentem este desejo, quem garante que quando você estiver grávida, no fim de uma gravidez, ou ele estiver com problemas no emprego e isso tirar seu interesse sexual por um tempo no casamento, não haverá uma atração por outra pessoa? E se houver outra pessoa, como você sempre se acostumou a satisfazer essa vontade, por que não trair com uma aventurazinha de nada?

Ser fiel exige renúncia. Renúncia exige treino.
“Na alegria ou na tristeza…”

Na alegria e na tristeza. Esta frase significa que não vamos agradar o outro todos os dias de nossas vidas. Significa que haverá dias em que não gostaremos do outro. Mas isso não quer dizer que nestes dias o deixemos de amar. É preciso uma decisão em favor do outro.

Gostar, alegria, tristeza, são sentimentos e amor é mais que sentimentos. Esta frase na promessa do matrimônio é sábia e pena que poucos a compreendem em sua total dimensão.

Amor é uma decisão pelo outro. Decisão que deve existir mesmo quando não é gostoso estar com o outro. O gostar fala de mim. Fala de como eu me satisfaço nesta ou naquela situação. Amor tem que dizer respeito ao outro.

Amar com bons sentimentos é o ideal, mas nem sempre é possível o tempo todo.
“Na saúde ou na doença…”

Esta parte da promessa do matrimônio é bem parecida com a promessa de cima, mas ao invés de falar de sentimentos, fala do físico. Será que nossos corpos serão os mesmos durante toda a nossa vida? Será que se hoje eu baseio o meu relacionamento na qualidade física do outro, o relacionamento vai acabar se após uma gravidez a mulher tiver estrias na barriga? Se ele engordar e cultivar uma bela barriga?

“por todos os dias de minha vida”

Esta é a parte mais profunda da promessa do matrimônio. E como todos nós estamos contaminados com o conceito de descartável, em nossas vidas “modernas”, este é o ponto mais frágil dos matrimônios ou uniões atuais.

Desde o namoro a idéia de que é fácil trocar é muito mais presente que a vontade de lutar por um relacionamento. É preciso cultivar sonhos de amor e ir tentando realizá-los durante toda a vida.

Casais que param de sonhar, perdem o sentido de estarem juntos. E é no namoro que esse “para sempre” começa. Sonhar juntos é preciso sempre. Desde o sonho de irem um dia a um show ou a um restaurante.

De poderem um dia comprar um carro juntos, de terem os filhos e amá-los, de terem um lugar só deles para morar, de ver o crescimento dos filhos, sem nunca deixar de lembrar do amor que os une. De estarem preparados para ajudar um ao outro nas dificuldades, nas suas lutas do dia a dia.

Sonhar, mesmo que sonhos “impossíveis”, como a certeza que estarão juntos mesmo daqui a 50 anos. A união do casal depende desses sonhos que vão se realizando ao longo da vida. Mesmo que sejam sonhos profissionais de um que se tornam dos dois. De maternidade ou paternidade, mas que ambos sonham juntos.

Como vemos o namoro tem uma influência enorme para o sucesso ou fracasso dos matrimônios. E só há mais um detalhe que já mencionei de leve, mas que é a chave de tudo na vida, nos namoros e nos futuros matrimônios.

Não falei matrimônio em todo este texto por acaso. Matrimônio é um sacramento em que duas pessoas se unem com a benção de Deus. Aí está a chave do sucesso. Relacionamento a dois não dá certo. Desde o namoro.

O relacionamento tem que ser a três. Deus quer estar com vocês. Deus quer mostrar seu amor para nós para ser modelo de nosso amor. E com Ele no relacionamento, desde o namoro, a vida do casal tem muito mais chance de terem cumpridas todas as promessas feitas no dia de seu matrimônio.

 A ORIENTAÇÃO BÍBLICA

Diz a Escritura: “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém como se fosse a sua outra metade” (Gn 2:18 ).

Com a criação de Eva, Deus deu a Adão alguém com quem ele pudesse se relacionar, conversar, dividir alegrias, descobertas, etc. O casamento é plano de Deus! Pois bem, o primeiro passo rumo a esta união é o namoro. É importante encará-lo com seriedade. Quem erra o primeiro passo, pode se complicar mais à frente.

Cerca de 75% dos problemas que os casais enfrentam têm origem na época do namoro e do noivado. Um namoro problemático, fora dos padrões estabelecidos por Deus, é danoso e pode machucar os envolvidos. Para que isso não aconteça, vejamos alguns princípios orientadores para o namoro, contidos nas Escrituras.

1. A escolha certa no namoro:

O que o crente em Jesus precisa levar em conta, antes de escolher alguém para iniciar um namoro? Paulo dá um conselho eficaz, em II Coríntios: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos” (6:14a).

Você sabe o que é o “julgo desigual”? De acordo com o contexto desta passagem, colocar-se em jugo desigual significa ter ligação com uma pessoa que é totalmente diferente.

“Neste texto está relacionado a uma pessoa que não é membro da família da fé e que pode fazer com que um crente quebre a sua aliança com Deus”. Parece que o que está em questão é separar a religião pagã da religião cristã.

Veja que Paulo é contundente na seqüência: “porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Ou que união, do crente com o incrédulo?” (2 Co 6:14-15).

Na hora de escolher com quem namorar, o cristão precisa levar essa orientação das Escrituras a sério. É preciso conversar com a pessoa com quem se deseja namorar, saber quais são seus objetivos, seus propósitos, seus sonhos; conhecer a família. A fé que professa.

Depois de tudo isso, é indispensável perguntar se vale mesmo a pena namorar. Será que não é roubada? Afinal, se namorar determinada pessoa significa risco de quebrar a aliança com Deus, é uma tremenda fria! É bom pensar, repensar e orar. Um namoro santo começa com uma escolha certa! “Por acaso andarão duas pessoas juntas, se não estiverem de acordo?” (Am 3:3).

2. O propósito real do namoro:

Existe uma razão para namorar. A idéia de “namorar”, simplesmente por “namorar”, deve ser descartada. Por quê? Traga a sua mente o início da história humana: a união de um homem com uma mulher, por meio do casamento, conforme já dissemos, foi idéia de Deus.

Foi ele quem disse: “Portanto, o homem deixará o seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher” (Gn 2:24). Não se apresse a ler este texto. Medite: O que Deus criou, aqui em Gênesis? O casamento, isso mesmo! Deus não criou o namoro. O namoro é o primeiro passo para o casamento.

Se Deus nunca tivesse instituído o casamento, o namoro também não existiria.
“Ah! Mais então quando duas pessoas começam a namorar, elas são obrigadas a se casar?”

3. O cuidado físico no namoro:

O namoro deve ter limites físicos muito bem estabelecidos. Pensemos num princípio bíblico relevante, neste sentido. A Bíblia diz: “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa” (I Ts 4:3-4 .

Essa orientação do apóstolo Paulo é escrita numa época em que o mundo greco-romano era um verdadeiro caos sem lei. Parecia que a vergonha havia “sumido da terra”. A igreja surge dentro deste contexto pervertido. Orientações sobre a vida sexual precisavam ser dadas.

Paulo mostra que o crente em Jesus deve saber controlar o seu corpo em santidade e honra. Mais que isso: ele indica a maneira, através de uma expressão interessante, no versículo 6: “e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão”.

Atente para a palavra “defraudar”. Ela significa “despertar um sentimento ou desejo no outro que não pode ser licitamente satisfeito”, ou “utilizar como se fosse sua a propriedade de outra pessoa”.

É por isso mesmo que quem namora deve tomar cuidados físicos redobrados. Evitar a todo custo provocar o desejo sexual no outro através do contato físico exagerado ou por meio de roupas sensuais e etc. Intimidade sexual, sem compromisso sério, é “defraudar”.

O corpo do (a) namorado (a) não pertence à namorada (o) enquanto eles não se casarem.

Lamentavelmente, neste aspecto (e em muitos outros), a mídia faz um total desserviço. Vivemos numa época em que os “senhores” do mercado, os “poderosos” da mídia, querem nos convencer de que não podemos viver sem sexo.

Eles o apresentam semelhante a mais um item numa prateleira de supermercado “a ser consumido”. Deste modo, dizer que praticar o sexo fora dos laços do matrimônio é “defraudar” soa meio “antiquado”.

Mas não se esqueça: esse é o padrão de Deus. Ele é irrevogável. Portanto, é necessário obedecer-lhe.

Na seqüência, continuando a nossa busca por princípios bíblicos que devem orientar o namoro, veremos o que deve, de fato, acontecer neste relacionamento.

 Quem namora, precisa aperfeiçoar a capacidade de se relacionar.

Você já ouviu falar em “namoro virtual”? Pois é, a cada dia que passa, cresce o número da lista de pessoas que se inscrevem em sites de relacionamentos, em busca de um “namoro” assim.

Mas acontece que relacionamentos “exigem muita dedicação e habilidade”. São poucos os que estão interessados em desenvolvê-los com seriedade. O namoro virtual pode até ser “bom” para o bolso, mas priva “casal” de uma das maiores oportunidades oferecidas pelo namoro: a capacidade de aperfeiçoar os relacionamentos.

É grande o número de pessoas que relacionalmente são um desastre. Tanto no ambiente familiar como em outros locais, são inseguras, afoitas ou até mesmo estouradas, explosivas.

Quem não sabe se relacionar, só tem a perder. A Bíblia diz que duas pessoas juntas podem lucrar muito mais do que uma sozinha (Ec 4:9 . Pois bem, o namoro pode ser “um período de grande crescimento e descoberta nesta área”.

 Quem namora, precisa desenvolver a capacidade de se controlar.

O namoro tanto pode ser um tempo de muita bênção e alegria, quanto pode ser um período triste, a fazer parte de um passado a ser esquecido e enterrado.

Tudo vai depender da forma com que é encarado. Quanto o casal avança os limites estabelecidos por Deus, o risco do namoro se tornar um tempo de frustração é muito grande. É preciso autocontrole.

Se quer agradar a Deus, quem namora, precisa desenvolver esta virtude. O ato de protelar a relação sexual até o casamento serve para isso. É pedagógico.

Mostra que o “relacionamento e a verdadeira preocupação com o outro são mais importantes que a satisfação pessoal e a expressão sexual”. Quando esse princípio é levado a sério, o namoro se torna uma ótima oportunidade para se exercitar o autocontrole ou domínio próprio, uma das características do fruto do Espírito (Ef 5:23).

 Quem namora, precisa aumentar a capacidade de se comunicar.

Quanto tempo o casal de namorados passa conversando? Geralmente, muito pouco. Isso é um sinal de alerta! Não adianta se iludir se, no namoro, não existe diálogo, no casamento não existirá também.

Em Provérbios, o “controle da boca” é uma virtude desejável a ser perseguida, pois o que controla a sua boca preserva a vida (13:3a).

“Controlar a boca” não é ficar sem falar, mas falar na hora certa: “como é bom uma palavra na hora certa!” (Pv 15:23).

Meditar no que responder: “O coração do justo medita sobre o que se deve responder” (Pv 15:28).

Todas essas práticas precisam ser exercitadas no namoro: “Palavras suaves são como favos de mel, doçura para alma e saúde para o corpo” (Pv 16:24).

Você que está terminando de ler estas palavras, deve saber o quanto o casamento é importante para Deus. Sabe que ele deve ser uma união indissolúvel: “o que Deus uniu não separe o homem” (Mt 19:6b).

Pois bem, o sucesso no casamento, depende, em muitos fatores, do sucesso no namoro.

Então, se você for pai ou mãe, oriente seus filhos sobre o namoro segundo a vontade de Deus.

Não tenha medo de falar! E, se você for jovem, ou uma pessoa que está namorando ou pensando em namorar, não adie: conduza seu relacionamento de acordo com os princípios das Escrituras Sagradas. Vale a pena.

Manual de instrução para a família cristã



Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudoparaafamilia.blogspot.com




A Família tem um profundo valor para Deus, foi ela a primeira instituição que o Pai criou, deste modo a família deve a ele sua lealdade e adoração, sendo sua sobrevivência no estudo das escrituras, para a construção de um caráter sadio diante deste mundo de terror.

Assim, a família necessita da palavra viva, que lhe dá orientação e desenvolvimento espiritual para criação dos filhos e edificação diária. Por isto vamos estudar nesta lição o que o texto nos revela:

I . A BÍBLIA COMO MANUAL DE VIDA

1. Na direção da família

A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade.

As 32.000 promessas nela contida, ensina o cristão a viver sob uma conduta correta, e ainda serve como um manual de soluções para problemas diversos, no caso da família.

Sobre sua felicidade, conduta cristã e redenção está mais que revelado na Bíblia, além da criação dos filhos, disciplina e acima de tudo sabedoria divina, pois assim Ef 1.17 diz: “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele.”

A maioria dos lares hoje em dia adotam métodos meios estranhos que não são de proveito nenhum, para formação espiritual da família. Deus já escreveu o seu manual para o casamento e da criação dos filhos a melhor direção para família é obedecer as instruções ali contidas

2. Na proteção da família
“como flechas na mão do guerreiro, assim são os filhos da mocidade. Feliz o homem que enche deles a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos á porta”. ( Sl 127.4,5)

Existem vários problemas que podem dificultar o relacionamento entre os componentes da família, entre eles a falta de respeito, de disciplina, atitudes errôneas dos pais perante os filhos e vice–versa, isso desperta no inimigo sede de destruir não só a família, mas também a vida espiritual de cada um.

A proteção do lar tem que estar fundamentada em alicerce forte e inabalável, onde o tempo e pressões do dia a dia não provoque rachaduras e falhas. O obedecer as escrituras são fonte de proteção para a família, não são as coisas do mundo que vão firmar uma família, mas sim a rocha que é Cristo Jesus, como palavra viva de amor, esperança e acima de tudo proteção.

O texto abaixo revela esta realidade “Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus que enviaste, ainda venha outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer.” (Jz 13.8)

Se os nossos filhos aprenderem as verdades fundamentais da palavra de Deus de uma maneira intelectual, emocional e experimental, estarão dando prova de que foram instruídos dia após dia, linha por linha, preceito por preceito, criando assim uma linha de proteção contra as coisas do mundo.

Caro irmão, leve sua família à igreja, proteja o seu lar com perdão e oração, não deixe espaço para o diabo. Dê estabilidade a sua família seguindo a orientação divina criando hábitos regulares de leitura da palavra e acima de tudo tendo Cristo Jesus como peça fundamental para sua vida e sua família.

II . A BÍBLIA COMO INSTRUMENTO PARA EDIFICAÇÃO DO LAR

1. Gera hábito na leitura diária

A leitura da Bíblia é sempre necessária para o aprimoramento da fé, conseqüentemente do crescimento espiritual. Sondar suas profundezas é para o leitor uma arca de tesouros inesgotáveis, depois de quase 2000 anos de escrito o último livro da Bíblia, a tinta do original ainda está secando.

Todo conhecimento da palavra de Deus deve ser registrado com leituras durante o café da manhã, na oportunidade gostosa do almoço, sempre lembrando dos seus ensinamentos e objetivos para conosco. Não esquecendo de ler sempre um ou dois versos para meditação.

Explique aos seus filhos que o conhecimento é uma riqueza que o ser humano conquista e desenvolve que ninguém pode roubar, mas, o conhecimento espiritual consolidado na palavra de Deus é a maior riqueza que pode salvar e proporcionar a vida eterna

2. Mantém a vida espiritual alimentada

Em Mateus 4.4: Jesus, porem respondeu: está escrito não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

Em Jr.15.16: “Achadas as tuas palavras, logo as comi, as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração…”

Não há dúvida que para o fortalecimento familiar, a leitura da palavra e sua compreensão são fundamentais, nos traz nutrição e crescimento espiritual, ela é tão indispensável a alma como o pão para o corpo.

Nas passagens citadas ela é comparada ao verdadeiro alimento de edificação, pois só assim o espírito santo terá instrumento com que operar (Ef 6.17) é preciso, pois meditar nela. (Sl 1.2)

No viver diário, nosso coração necessita de ser moldados com esta palavra, a família é a obra prima de Deus, que, para ouvir e responder nossas orações é preciso estarmos possuídos da sua palavra.

(João 15.7) “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós pedireis tudo o que quiserdes, e vos sereis feito”.

III . A BÍBLIA COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA A FAMÍLIA

1. Para os filhos

As escrituras sagradas e a própria história provam que os pais são, não só os primeiros, mas também os melhores mestres que os filhos podem ter. É no lar, conhecendo a Bíblia, que a criança pode ser incentivada e inspirada, adquirindo sede e fome de conhecer Deus.

Como diz em 1 Pe 2.2 “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificando, para que, por ele, vades crescendo”. Este alimento é necessário durante os primeiros passos, para que não seja tarde demais, pois existem muitos jovens desviados da palavra de Deus por falta de conhecimento e interesse pela palavra.

Em Lucas: 2.52 – diz: “ Crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça , diante de Deus e dos homens”. O desenvolvimento das ações desta vida perene, deve estar fundamentada na palavra de Deus.

Os pais têm um papel fundamental no desenvolvimento espiritual dos filhos, não deixe obstáculos como: Não ler a bíblia, não incentivar seus filhos aos trabalhos da igreja, não afastar “ amigos ”, não disciplinar, não limitar o uso de TV, Internet e outros. Acima de tudo, explicar aos filhos que tudo que o nosso Pai quer, está contido na Bíblia.

2. Para os pais

Na qualidade de sacerdotes do lar o marido e sua esposa, a adjuntora, deve zelar pela prática do culto familiar, habituando sua família a leitura diária e metódica da bíblia, ensinando e dando exemplo aos filhos de suas ações, e acima de tudo buscando inculcar na mente de seus componentes o valor da comunhão com Deus.

É através da palavra de Deus, que os pais devem conduzir seus filhos a uma vida espiritual equilibrada e produtiva.

Através desse trabalho esperamos com muita fé que Deus, irá mudar muitas famílias que hoje estão em crise por não conhecerem o que Deus realmente quer da família cristã.

IV. FAMÍLIA COMO E PORQUE FOI INSTITUIDA POR DEUS.

Família pessoas de um mesmo sangue, mesma descendência constituída de pai, mãe e filhos; agrupamento de gêneros ou tribos vegetais ou animais, ligados por caracteres comuns.

O PRIMEIRO PASSO PARA A CONSTITUIÇÃO DE UMA FAMÍLIA É O CASAMENTO.

Casamento - é o cumprimento definitivo do propósito divino para o ser humano, onde duas pessoas (de sexo opostos), firmam um pacto com Deus de viverem uma vida de comunhão e responsabilidade.

CASAMENTO:

1. Foi a primeira instituição divina na terra - Gn 2.18/ Gn 2.24
2. É uma benção do Senhor - Pv 18.22/ Pv 5.18/ Ec 9.9a
3. É solução para muitos problemas - 1Co 7.2/ 1Tm 5.14
4. É um fortalecimento - Ec 4.9-11/ Gn 2.18
5. É um sério compromisso - Ez 16.8/ Mt 19.6
6. Só existe dois motivos para o seu fim, a morte e a prostituição - Mt 19.9

Aprendemos que o casamento é :

a . Para promover companheirismo entre um homem e uma mulher;

b . Para disciplinar o instinto sexual, tornando - o restrito ao núcleo do casamento, que é a vontade de Deus;

c . Para favorecer a procriação da espécie humana;

d . Para formar uma família onde os filhos poderão ser educados para servir a Deus honrando sua pátria.

• Família foi uma instituição de Deus para ser uma benção, vivendo em estreita comunhão para com Ele, numa eterna harmonia celestial. Mas satanás, entra nessa história e temporariamente ele consegue em muitos casos barrar essa harmonia.
V. O DEVER DE UM MARIDO.

1. Amar ternamente sua esposa - Ef 5.25,28,33a ; Cl 3.19

2. Honrar a esposa - 1Pe 3.7

3. Louvar a esposa - Pv 31.28

4. Agradar a esposa - 1Co 7.33

5. Deve dar ouvidos aos conselhos de sua esposa:

a .Jz 13.19-23 - A esposa de Manoá com sabedoria explicou que não havia motivos para temer.

b .1Sm 25.9-33 - Abigail, mulher de Nabal, apaziguou sabiamente a Davi

c .2Re 4.8-10 - A mulher sunamita disse a seu marido [Eliseu], é um santo profeta de Deus. Façamos, pois um pequeno quarto.

6. Deve ser um profeta e sacerdote em seu lar - o marido tem a obrigação de inculcar na mente da família o valor da comunhão para com Deus. Os pais tem a obrigação de como profeta trazer algo de Deus ao lar, e como sacerdote levar as necessidades da família a Deus. Gn 35. 2-4 – Jacó

7. Agradar a esposa no relacionamento sexual - 1Co 7.3-5 - o relacionamento sexual num casamento cristão é não somente um ato físico mas também uma união de almas.

8. Deve suprir as necessidades materiais da família - 1Tm 5.8/ Gn 3.19 - não significa que o marido tem a obrigação de dar uma vida de luxo, mas planejar ao máximo para dar uma vida digna para um ser humano.

9. Devem ter autoridade sobre a sua família - Ef 5.23 / 1Tm 3.5-7

Autoridade é:

a .Responsabilidade

b .Liderança

c .Exemplo.

10. Deve cuidar da manutenção da casa - Devem cuidar de sua aparência - banho, barba feita, unhas aparadas, dentes limpos, roupas limpas, um perfuminho, etc..., são coisas que mantém a chama do casamento sempre acesa.

VI . O DEVER DE UMA ESPOSA.

1.Serem companheiras - Pv 31.11/ Ml 2.14b

2.Amar e agradar ao seu marido - Pv 31.12/ 1CO 7. 34b/ Tt 2.4

3.Serem sujeitas ao marido - 1Co11.3/ 1Co11.8,9/ Ef 5.33b/ Cl 3.18

4.Ser prudente - Pv 19.14b/ Tt 2.4

5.Ser virtuosa - Pv 12.4/ Pv 31.26/ Pv 31.10-12 - Virtude = poder, é fazer aquilo que está além dos limites.

6.Não murmuradoras - 1Tm 3.11/ 1Co 10.10/ 1Ts 5.18

7.Temente ao Senhor - Pv 31.30

8.Deve ser não rueira e fofoqueira - Pv 7.11/ 1Tm 5.13

9.Deve ser uma auxiliadora - Gn 2.20 :

a .no sentido afetivo - dando ao seu marido todo amor possível em todas as horas;

b .no sentido social - conservando uma boa imagem de seu marido perante a sociedade;

c .no sentido profissional - quando a vida profissional não vai bem é de suma importância para o marido o apoio da esposa ajudando - o a superar aquela fase;

d .no sentido espiritual - quando a vida espiritual do marido cai não é hora de atirar pedras e sim orar, jejuar e tentar com todo o esforço ajuda - lo a levantar espiritualmente .

10.Deve respeitar a seu marido - Ef 5.33 - (Obediência e sujeição)

11.Deve ser fiel - Rm 12.16/ 1Tm 3.11 “até que a mote nos separe”

12.Deve ser boa dona de casa - Tt 2.5/ Pv 31.27-

Saber administrar bem o lar é muito importante, uma boa culinária, uma roupinha bem passada, uma casa bem cheirosinha e um bom sistema de economia são atributos importantes para quem quer manter uma família feliz.

13.Agradável e amável no ato sexual - 1Co 7.4-5 -

Algumas mulheres usam o relacionamento sexual como um meio de conseguir coisas através de chantagens, e isso além de ser totalmente ante bíblico é uma tremenda brecha para que satanás derrube seu marido.

14.Deve ser uma educadora no lar - Tt 2.4-5 - Exemplo a maior lição.

VII. OS DIREITOS DE UM MARIDO

Assim como em todos os setores de nossas vidas, temos deveres, mas também temos direitos.

1. Direito de ser amado - Tt 2.4; Cl 2.2

2. Direito de autoridade - Ef 5.22; 1Pe 3.1-6

3. Direito de ser pai - Jr 29.6

4. Direito de educar os filhos - Dt 6.7

5. Direito de aconchego no lar - Pv 14.1

6. Direito de uma companheira - Gn 2.18

7. Direito sobre o corpo da esposa (desde que seja dentro dos padrões bíblicos) - 1Co 7.4

Exemplos de bons maridos:

*Gn 7.13,15 - Noé era um homem temente a Deus, e sua preocupação atingia também a sua família.

*Jó 1.5 - Jó era um homem que se preocupava com o nível espiritual de sua família.

*Gn 25.21- Isaque orou insistentemente a Deus intercedendo por sua mulher Rebeca.

VIII . OS DIREITOS DE UMA ESPOSA.

1. Direito de ser amadas - Ef 5.25/ 5.33ª

2. Direito de ser respeitadas - 1Pe 3.7

3. Direito de ser ouvidas - Mt 27.19 - A mulher de Pilatos aconselhou mas não foi ouvida.

4. Direito de ser mãe - Sl 127.3; 1Tm 5.14; Sl 128. 1,3
5. Direito de educar - Pv 29.15b

6. Direito de ter um lar aconchegante –

7. Direito de passear - Jo 10.23

8. Direito sobre o corpo do homem - 1Co 7.3

9. Direito de respeito no leito conjugal - Hb 13.4ª; 1Ts 4.4,5

Exemplos de boas esposas:

*1Sm 25.9-33 - Abigail mulher sábia que livrou seu marido momentaneamente da morte.

*Dn 5.10-12 - A rainha da babilônia sabiamente lembrou-se de Daniel, para a interpretação da visão.

*Rm 16.3,4 - Priscila por respeito, era muitas vezes citada antes de seu esposo Áquila.

IX . O DEVER DE UM FILHO - Ex 20.12

Um filho é parte integrante de uma família e como o tal têm seus direitos, mas, também têm seus deveres o que nós vamos ver agora.

1. Honrar os pais - Ex 20.12/ Ef 6.2 - Honrar é reconhecer, amar...

2. Obedecer os pais - Pv 1.8-9/ Ef 6.1/ Cl 3.20

3. Ser sábio - Pv 23.15-16/ Pv 10.1ª

4. Temer aos pais - Lv 19.3 - Temer não é ter medo e sim respeito.

5. Ajudar nos deveres domésticos - Assim como pai e mãe, o filho também usufrui do espaço físico do lar, portanto, tem as mesmas obrigações quanto a conservação desse espaço.

6. Ajudar no sustento do lar - 1Tm 5.4 - É importante quando o filho começa a trabalhar que ele comece a ajudar nas finanças, pois , além dele ter isso por obrigação ele também irá aprender a valorizar aquilo que usa no dia a dia. É um erro grave quando pais querem isentar os seus filhos de ajudar na casa, uma pequena conta de água, conta telefônica ou de luz já é o suficiente para ensinar o filho a ter responsabilidade.

7. Dever de aceitar a disciplina pois é uma necessidade determinada por Deus - Pv 13.24; 19.18

8. Dever de amar os pais - É muito importante quando o filho chega para o pai ou a mãe e lhe diz que o ama, quando lhe dá um beijo, quando lhe faz um carinho, mas infelizmente muitos filhos quando crescem um pouco se esquecem ou se envergonham de acariciar seus pais.

X . OS DIREITOS DE UM FILHO

1. Direito de aprender a Palavra de Deus - Dt 6.7; Sl 78.5; Pv 22.6a

2. Direito de ser educado com amor - Ef 6.4; Cl 3.2

3. Direito de ser provido as suas necessidades – 2 Co 12.14; 1Tm 5.8

4. Direito de ser amado - Muitos pais quando seus filhos crescem deixam de acariciá-los e assim perdem a sensibilidade desse maravilhoso amor.

5. Direito de serem protegidos - Ex 2.1-2 ( A mãe de Moisés desafiou ao Faraó e escondeu o seu bebê)

6. Direito à dialogo - Lc 2.48-50 - Os pais do menino Jesus dialogaram com ele quando ele ficou por três dias em Jerusalém com os doutores da lei.

• Exemplos de filhos que por suas más condutas comprometeram a vida dos pais.

*1Sm 3.13,14 - Os filhos do sacerdote Eli, devido a suas más condutas comprometeram o sacerdócio de seu pai que não os repreendia, fazendo com que esse perdesse o lugar e morresse.

*1Re 1.1,5,6 - Adonias filho de Davi, quebrou a ordem de seu pai e rebelou - se fazendo - se rei no lugar de Salomão, a Bíblia diz que ele nunca havia sido contrariado por seu pai.

*Lc 15. 12-13 - O pai do filho pródigo deu a parte da herança a seu filho mais novo, o qual sem juízo desperdiçou tudo no mundo.

XI . DISCIPLINA UMA OBRIGAÇÃO.

Disciplinar significa ensinar.

1. Quem não disciplina não ama -Pv 13.24

2. Quem não disciplina certamente vai chorar - Pv 19.18

3. É uma ordem de Deus - Sl 78.5/1Tm 5.8/ Pv 22.6ª

4.Cuidado com a parcialidade - Gn 25.28 (Isaque amava mais a Esaú do que a Jacó) ; Gn 37.3-4 (Israel[Jacó], amava mais José do que os seus irmãos).

XII . O QUE OS PAIS NUNCA DEVEM SER.

1. Despercebidos - Pv 29.15b

2. Um esconderijo dos pecados do filho - 1Sm 3.13vv 3. Má influência - 1Rs 22.53; 2Cr 22.3; Jr 9.14

4. Monopolizadores - Àqueles que somente a sua opinião é a correta.

5. Descuidados – 1 Tm 5.8

6. Desligados do céu - Jz 13.8

7. Mentirosos - Is 38.19b/ 3 Jo 4

XIII. COMUNICANDO-SE MELHOR.

COMUNICAÇÃO - Com freqüência suponho que só pelo fato de nossos lábios se moverem estamos nos comunicando, mas temos que entender pelo simples fato de estarmos conversando não significa que está havendo comunicação, pois comunicação é também o processo de ouvir ou receber uma informação - comunicação é um sinônimo de compreensão.

*Especialistas afirmam que um dos problemas mais sérios no casamento, e a primeira causa para tantos divórcios consistem na falta de habilidade ou na relutância dos casais se comunicarem.

A . Tipos de comunicadores que encontramos:

1.O retificador - É aquele que quando um dos cônjuges, fala o outro sempre se intromete retificando alguma coisa

2.O juiz - É aquele que sempre julga, tentando adivinhar o que o outro vai falar a seguir.

Ex. A esposa diz: “Querido, você viu o que vai ter na igreja no próximo domingo...” antes que ela termine ele responde: “Mas não vai dar para nós irmos.”

3.O monopolizador - É aquele que sempre quer dar a última palavra, não suporta ser corrigido e sentem uma necessidade de contar vantagens.

Ex. Numa discussão sobre uma norma na igreja, a esposa diz: “Mas querido, foi o pastor quem disse e além do mais está na Bíblia.”, e ele responde: “Eu não quero saber, o que importa é que eu não aceito.”

4.O silencioso - É aquele que usa o silencio como uma arma, este é um dos métodos errados de comunicação e é o que mais desencadeia em brigas e separações. Essas representações afetam a pessoa física, mental e espiritualmente.

Ex. Ele diz: “Você sabe que eu não tive culpa”, ela diz ”...”, ele diz:” então se eu errei em alguma coisa me perdoe “ ela vira as costa para a parede e dorme.

5.O cantador - É aquele que na hora de resolver um certo problema através da comunicação ele desfaz de seu cônjuge e começa a cantar.

Ex. Ele diz: “...Eu não falei para que você, me avisa-se quando fosse comprar alguma coisa.”, ela responde : “Sai, demônio sai, em nome de Jesus, sai demônio sai, em nome de Jesus...”

*Estes são alguns tipos de comunicadores, que constantemente encontramos, qual será o seu tipo ?

XIV. 8 REGRAS PARA UMA BOA COMUNICAÇÃO NO LAR

1.Escolha o momento e lugar adequado para discutir o problema - Existe um ditado muito usado e não deixa de ser verdade: “roupa suja se lava em casa”.

*Se você tem algo a resolver, não faça isso na frente de outras pessoas ou então quando o esposo(a), entra na porta chegando do serviço, após um dia inteiro de trabalho 1 hora de ônibus, que certamente terminará em briga.

Escolha um tempo quando o esposo (a), tiver condições de responder favoravelmente.

2.Use um tom de voz agradável - Uma voz alta e grave não irá resolver o problema, pois, nem sempre é o que se diz é que resolve o problema mas sim como se diz.

3.Seja claro e transparente - Muitas confusões e mal-entendidos surgem numa conversa confusa.

4.Procure ser o máximo positivo - Não use críticas, palavrões, reprovações e elementos negativos para resolver problemas, use mais palavras positivas e de esperança.

5.Respeite um a opinião do outro - Isto deve ser feito as vezes mesmo que você não concorde.

6.Respeite as necessidades e sentimentos de seu cônjuge - Seja sensível ao responder.

7.Desenvolva a arte da conversação - Quanto mais tempo um casal passa conversando, maior é a harmonia encontrada entre ambos.

8.Procure não finalizar um dia sem perdão.

Sabemos que a instituição mais atacada hoje é justamente a família, pois, satanás sabe que se destruir uma família com certeza estará destruindo muitas vidas e hoje é quase que comum para a sociedade em que vivemos um casamento não chegar a durar um ano, mas será que essa foi à vontade de Deus quando instituiu o casamento.

A VONTADE DO Senhor é que o casamento seja ou se torne indissolúvel, até a vinda de Jesus nas nuvens dos céus para nos levar para si.

Que Deus vos abençoe.

quarta-feira, 14 de março de 2012

O NAMORO E A BATALHA ESPIRITUAL


Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudoparaafamilia.blogspot.com




Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Vamos meditar nesta oportunidade em mais um texto bíblico que se encontra em I Ts 4:1-8 que diz:

1) FINALMENTE, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.

2) Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.

3) Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;

4) Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;

5) Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.

6) Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o SENHOR é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.

7) Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.

8) Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.

Nesta passagem, o Espírito Santo, através de Paulo revela a vontade de Deus para rapazes e moças: que todos sejam santos e guardem seus corpos em honra.

Em outra passagem ( I Co. 6:18-20) somos informados que a impureza sexual macula o corpo, que foi concebido originalmente por Deus para ser um templo, onde Ele mesmo habitaria (Gn 1:27).

Assim o período de namoro é o tempo ideal para que moços e moças exercitem a batalha espiritual, mantendo suas mentes e corpos incontaminados.

Tal como Adão que recebeu a incumbência de zelar pelo jardim onde Deus o colocara (Gn 2:15), cada um é responsável por um jardim muito especial que é o seu próprio corpo, o qual deve ser protegido contra todo tipo de invasão.

Qualquer prática contrária aos padrões de Deus enfraquece o muro de proteção ao redor deste jardim (I Tm 1:18-19) e o sujeita a tornar-se um vaso de desonra (2Tm.2:20-22).

A queda de Adão e Eva começou quando eles deram ouvidos à serpente (Gn 3:1-2), ao invés de simplesmente a mandarem embora.

Este é o poder da Sedução: atrair nossa atenção de maneira a suprimir nossa capacidade de julgamento ( Pv.6:27-28; Tg.1:13-15).

E a sexualidade é uma das mais poderosas armas usadas pela Sedução. Portanto, para contê-la é necessária uma arma igualmente poderosa. Esta arma é a decisão pela fé de manter o corpo, a alma e o espírito incontaminados (I Jo 5:4 ; I Ts 5:23).

Esta decisão é mais que um mero posicionamento religioso: é um engajamento em uma feroz batalha espiritual, na qual mentes e corações são, ao mesmo tempo, o campo de batalha e o alvo da conquista (Ef.6:12 ; At.26:18).

I. LIMITES NO NAMORO

Quando dizer sim, quando dizer não.

Os limites no namoro têm duas funções principais: definir e proteger.

Porque dizem quem você é, deixam claro quais suas preferências e expõem de forma honesta sua personalidade à pessoa com quem está se relacionando.

A recíproca é verdadeira: você terá condições de saber com quem está lidando.

Os limites protegem porque o livram de influências e hábitos negativos que o outro, intencionalmente ou não, possa querer impor a você.

Nesse caso, mais uma vez vale o inverso: eles ajudam a corrigir falhas que podem ter sido a causa de seu fracasso em outros relacionamentos.

Os limites podem também auxiliar você a desfazer alguns mitos, como o de que o relacionamento de pessoas com temperamentos opostos tem mais condições de "dar certo" ou de que o namoro é o remédio para a solidão.

Mais importante ainda, os autores esclarecem que não existe a pessoa ideal e perfeita, e sim a pessoa certa, que sabe respeitar os limites.

Estes são alguns dos princípios que ajudarão você a construir um relacionamento saudável:

- A honestidade é a base para qualquer relacionamento, e o namoro não é exceção. Quando se deparar com uma mentira, interprete-a como sinal de aviso.

- A amizade deve ser a base do namoro. O romance às vezes dura pouco. A amizade permanece.

- Não finja gostar do que a outra pessoa gosta, só para ser aceito. Se você deseja ser amado pelo que é seja autêntico.

- Nem pense em levar a sério um relacionamento sem ter um bom sistema de apoio (amigos e igreja). Se você está namorando sem poder contar com alguém, corre grande perigo.

- Aprenda a reconhecer quando o desejo que está alimentado é irrealizável. Esse tipo de esperança adoece o coração.

- Respeite e valorize as idéias, sentimentos e decisões da pessoa que você namora e exija dela o mesmo tipo de tratamento.

- Seja qual for o argumento da outra pessoa, dizer não ao sexo antes do casamento é a única maneira de descobrir se ela respeita ou não os limites.

- Se você está envolvido sentimentalmente com um transgressor de limites, comece hoje a resolver o problema, livrando-se de problemas graves no futuro.

II. Conhecendo nossos adversários

Muitos fracassam na guerra espiritual por desconhecer nossos aliados espirituais, nossas armas de guerra e também nossos adversários. Entenda um pouco sobre nossos inimigos neste material!

Há uma diferença entre batalha e guerra. A batalha é um combate com um propósito específico, em um período ou época.

A guerra é um conjunto de batalhas, com o propósito de tomada de nações, continentes, estados.

No mundo espiritual, entendemos que a guerra existe desde a fundação do mundo, e acabará no final dos tempos, quando Satanás for totalmente aprisionado, com todos os seus demônios. Enquanto isso, se levantam batalhas espirituais, em todo o tempo. Os personagens deste cenário são:

• Eu e você

• Anjos e demônios

• Deus, pois é onipresente e onisciente

• satanás

A Bíblia Sagrada nos revela algumas observações importantes acerca de batalhas espirituais. Observe:

• Batalha Espiritual é Deus derrotando Satanás com o sopro da sua boca (2 Ts 2.8)

• Batalha Espiritual é a luta entre a carne e o espírito (Rm 8.5)

• Batalha Espiritual é a luta entre anjos e demônios (Ap 12.7)

• Batalha Espiritual é pela fé, vencer as aflições do mundo (Jo 16.33)

• Batalha Espiritual é livrar almas da morte (Pv 24.11)

Muitos crentes assumem o ministério de Batalha Espiritual como se fosse uma responsabilidade dele mesmo. Não é, somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. A Batalha é do Senhor.

O motivo de crentes desistirem do ministério, ou fracassarem na fé, é justamente por isso. Eles querem ver resultados imediatos, e querem fazer de seu jeito. Somos guerreiros, soldados, e devemos estar sob a direção do Grande General de Guerra, para que possamos ter grandes vitórias. E finalmente dizer como Paulo:

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4.7)

Medite nestes versículos, e entenda que a Batalha pertence ao Senhor:

• Gn 3.15

• Ex 15.3

• Ex 14.14

• Is 41.10-13

Não existe luta entre Deus e o diabo

E satanás “bate continências” na presença de Deus. Tudo o que ocorre no mundo espiritual está debaixo da soberania de Deus, e o próprio Satanás depende da autorização de Deus para fazer seus atos malignos.

“Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. O Senhor perguntou a satanás: Donde vens? E satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.” (Jó 1.6,7)

Imagine o caos que seria este planeta, se Satanás fizesse tudo o que ele quisesse. Você acha que os aviões se manteriam no ar? Você acha que não haveria uma violência ainda maior do que a existente?

E satanás também é criatura, e seu poder é limitado diante de Deus. Ele é tão pequeno para Deus assim como eu e você o somos. Repito: não existe luta entre Deus e o diabo. Porém, então porque precisamos batalhar?

 Então de quem é a luta?

Eis uma boa pergunta. Se Deus não luta contra o Diabo, porque vivemos em batalha? Porque o povo de Deus vive em guerra espiritual? Muitas perguntas, para uma única resposta: A LUTA É ENTRE O HOMEM e satanás.

“Pois a nossa luta não é contra carne e sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Ef 6.12)

Paulo diz que a luta espiritual é contra nós. Satanás e seus demônios sabem que não podem lutar contra Deus, pois o Senhor tem poder para destruí-los com o sopro de sua boca (2 Ts 2.8). Portanto eles sabem que podem afetar diretamente ao Senhor, quando agridem sua noiva.

A igreja representa a noiva de Cristo, que está temporariamente na terra, sendo preparada pelo Espírito Santo para o grande encontro, o dia do casamento. Enquanto isso o diabo nos ataca, quer nos fazer desistir, ou até nos matar.

Para ele este casamento não pode acontecer. Sim, estamos em batalha, e como bons soldados precisamos estar preparados, devidamente treinados. Fique alerta, o diabo anda ao derredor, buscando quem possa tragar.

 Conhecendo nossos inimigos

O Antigo Testamento relata grandes batalhas e jornadas do povo de Israel. Todos estes relatos trazem-nos profundos ensinamentos que devem ser executados em batalha espiritual.

"Enviou-os, pois, Moisés a espiar: a terra de Canaã, e disse-lhes: Subi por aqui para o Negebe, e penetrai nas montanhas; e vede a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se pouco ou muito; que tal é a terra em que habita, se boa ou má; que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas; e que tal é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra.

Ora, a estação era a das uvas temporãs." (Nm 13.17-20)

Doze espias foram enviados por Moisés para reconhecer a terra, por orientação do Senhor (Nm 3.2). Deus sabia exatamente o que esperava pelo povo, na terra prometida. Haviam pela frente muitos gigantes, povos bárbaros, porém para a grande conquista era necessário também uma grande luta.

O povo não deveria temer, pois a guerra era de Deus, o próprio Senhor garantiria o povo, mesmo assim Deus ordena que se enviem espias para reconhecer a terra.

Para entrar em batalha, o povo precisou reconhecer exatamente quais seriam os tipos de ameaçar que deveriam enfrentar:

• Qual a qualidade da terra a ser tomada (que tal é)

• Qual o povo que habitava na terra e suas características como guerreiros (se eram fortes ou fracos)

• A quantidade (pouco ou muito)

• A qualidade da terra de habitação do adversário

• Se os adversários habitavam em arraiais ou em fortalezas

• Se a terra é fértil ou não (Se há árvores ou não)

O reconhecimento antes da batalha é uma prática extremamente necessária e essencial. Muitos crentes estão entrando em batalhas espirituais sem conhecer seus inimigos e suas armas. Satanás é astuto, e usa de astutas ciladas.

Devemos conhecer sobre o nosso inimigo. Estudar sobre sua natureza, seus métodos, armadilhas. Quais são seus “poderes”, e até onde vai sua força.

Se não conhecermos nosso inimigo, nos tornaremos alvos fáceis para os dardos inflamados do maligno.

É bem verdade que muitos líderes não ensinam a igreja sobre este importante assunto, sob o argumento que “não perdem tempo falando do diabo”, ou que “o diabo não deve aparecer”. A questão não é essa.

Como dizia o cantor Raul Seixas: “o diabo nasceu há 10.000 anos atrás”. Os demônios são especialistas em tudo o que você pode imaginar. Eles acompanham o homem há centenas de gerações.

Eu diria que eles são especialistas em antropologia, geografia, história, sociologia, psicologia, etc. Sabem tudo sobre o homem, sabem tudo sobre você. Conheça também sobre ele, e Deus te usará como um soldado classificado para esta batalha.

 Não subestime seu adversário

Um dos grandes ensinamentos que qualquer militar aprende é: Não subestime o inimigo. Na segunda guerra mundial, um do motivo de grande desgraça aos norte-americanos foi subestimar os vietnamitas, crendo na sua ineficiência por seu humilde armamento.

Mesmo sem um bom arsenal, os soldados vietnamitas usaram de inteligentes estratégias (astutas ciladas), e se escondendo por túneis e buracos, conseguiram durante muito tempo resistir aos ataques de seus opressores. Deixe-me contar dois fatos, verídicos:

Caso 1:

“Um certo ministro de libertação era usado com grande poder e autoridade na batalha espiritual. Um certo dia, ao expulsar um demônio, o inimigo olhou para ele e disse: me aguarde, eu ainda te pego. E saiu.

Meses depois, este ministro estava na rua, e uma jovem o pediu informações... conversa vai; conversa vem; quando se viu estavam entrelaçados em um hotel.

O ministro distraiu, deu brecha. Em determinado momento, ao beijar a jovem, ela mordeu metade de sua língua, arrancando-a.

No mesmo instante, ela olhou para ele com voz trêmula e disse: EU NÃO DISSE QUE TE PEGARIA!”

Caso 2:

“Certa vez, em uma igreja, um pastor, durante uma libertação, permitiu que o demônio falasse. Então o demônio disse: - Você, pastor, é um adúltero! Estava com uma prostituta ontem, às dez da noite e mentiu pra sua mulher que o carro tinha quebrado.

Realmente no dia anterior, esse pastor estava voltando de uma cidade onde havia ministrado a Palavra de Deus onde muitas pessoas haviam sido tocadas pelo Senhor, aceitando-o como Salvador de suas almas.

O demônio ficou muito irritado pelo sucesso do pastor e fez com que seu carro “apagasse” no meio da estrada, às 22:00h, quando ele ia voltando para sua casa.

O pastor, sem vigiar, ficou irritado e esqueceu de orar repreendendo a ação de satanás sobre a sua vida, o que faria o carro pegar imediatamente, e ficou tentando solucionar o problema com suas próprias mãos.

Chegando em casa uma hora depois do horário previsto, contou a sua esposa o ocorrido. Quando o demônio falou aquilo no culto, acendeu-se a ira da esposa, porque realmente era aquilo que ela pensava (porque o inimigo havia implantado esse pensamento na sua mente).

Resultado: o pastor foi afastado da igreja, a sua esposa pediu o divórcio. Tudo por causa de um demônio de terceira categoria, porém esperto, que soube aproveitar as falhas dessas pessoas.”

E satanás e os demônios são nossos piores inimigos. Você pode crer que eles são fracos, e que são submissos à autoridade do Nome de Jesus.

Eles podem até correr quando olham para você, devido a unção que Deus colocar sobre sua vida, mas não distraia, não subestime.

Nosso inimigo não tem pressa, ele não tem tempo para acabar com sua vida e ministério. Entenda que ele anda ao nosso derredor, esperando uma oportunidade para tragar-nos.

Na maioria das vezes, o pecado abre esta oportunidade, e como você sabe “todos pecaram”.
Para trabalhar em libertação, precisamos saber que estamos envolvidos com uma grande responsabilidade, e manter-nos vigilantes, atentos, para que não caiamos em ciladas do maligno.

III. Como vencer a batalha espiritual

Há dois erros primários quando o assunto é a batalha espiritual: excesso e escassez de ênfase. Há aqueles que, para cada pecado, cada conflito e cada problema põem a culpa nos demônios que devem ser então expulsos.

Outros ignoram completamente a esfera espiritual, e o fato de que a Bíblia nos instrui que nossa batalha é contra forças espirituais. O segredo do sucesso na batalha espiritual é encontrar o equilíbrio bíblico.

Jesus, algumas vezes, expulsou demônios das pessoas, e algumas vezes, curou pessoas sem mencionar o “demoníaco”. O Apóstolo Paulo instrui os cristãos a começar a luta contra o pecado dentro de si mesmos (Romanos 6), e contra o diabo. (Efésios 6:10-18).

Efésios 6:10-12 declara: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Este texto nos ensina algumas verdades cruciais:

1. Podemos ser fortes apenas no poder do Senhor,

2. É a armadura de Deus que nos protege, (3) Nossa batalha é contra forças espirituais do mal presentes no mundo.

Um forte exemplo é o arcanjo Miguel em Judas 1:9.

Miguel, provavelmente o mais poderoso de todos os anjos de Deus, não repreendeu Satanás em seu próprio poder, mas disse: “O Senhor te repreenda.”

Apocalipse 12:7-8 registra que no fim dos tempos, Miguel vencerá satanás, Ainda assim, quando se trata de seu conflito com Satanás, Miguel o repreendeu no nome e autoridade de Deus, e não de si mesmo.

É somente através de nosso relacionamento com Jesus Cristo que nós, como cristãos, temos qualquer autoridade sobre Satanás e seus demônios. É somente em Seu nome que nossa repreensão tem algum poder.

(2) Efésios 6:13-18 nos dá uma descrição da armadura espiritual que Deus nos dá.

Devemos resistir firmes com

(a) o cinturão da verdade,

(b) a couraça da justiça,

(c) o evangelho da paz,

(d) o escudo da fé,

(e) o capacete da salvação,

(f) a espada do Espírito e

(g) oração no Espírito.

O que estas peças da armadura espiritual representam para nós em nossa batalha espiritual? Devemos falar a verdade contra as mentiras de Satanás.

Devemos descansar no fato de que somos declarados justos por causa do sacrifício de Cristo por nós.

Devemos proclamar o Evangelho, não importa quanta resistência recebamos. Não devemos vacilar em nossa fé, não importa o quão fortemente sejamos atacados.

Nossa última defesa é a certeza que temos de nossa salvação, e o fato de que as forças espirituais não podem arrancá-la.

Nossa arma de ataque deve ser a Palavra de Deus, não nossas próprias opiniões e sentimentos.

Devemos seguir o exemplo de Jesus em reconhecer que algumas vitórias espirituais são possíveis somente através da oração.

Jesus é nosso principal exemplo para a batalha espiritual. Observe como Jesus lidou com os ataques diretos de Satanás: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.

E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam” (Mt 4:1-11).

A melhor maneira de combater Satanás é como Jesus nos mostrou, ou seja, citar as Escrituras, pois o diabo não pode contra a espada de Espírito, a Palavra do Deus Vivo.

O maior exemplo em como não se engajar na batalha espiritual foi o dos sete filhos de Ceva: “E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.

E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa” (Atos 19:13-16).

Qual foi o problema? Os sete filhos de Ceva estavam usando o nome de Jesus. Isto não é o suficiente.

Os sete filhos de Ceva não tinham um relacionamento com Jesus, e por isso, suas palavras foram vazias de qualquer poder ou autoridade.

Os sete filhos de Ceva confiaram em uma metodologia. Eles não confiaram em Jesus, e não estavam empregando a Palavra de Deus em sua batalha espiritual. Como resultado, receberam uma humilhante surra.

Podemos aprender com este mau exemplo, e conduzir a batalha espiritual da forma como a Bíblia descreve.

Resumindo, quais os segredos para o sucesso na batalha espiritual? Primeiro, confiemos no poder de Deus, não em nosso próprio.

Segundo, repreendamos no Nome de Jesus, não em nosso próprio nome. Terceiro, devemos nos proteger com a completa armadura de Deus. Quarto, nos engajemos na guerra com a espada do Espírito: a Palavra de Deus.

Por último, devemos nos lembrar que mesmo estando na batalha espiritual contra Satanás e seus demônios, nem todo o pecado ou problema é um demônio que deva ser repreendido. “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Os 10 segredos para a manutenção do casamento cristão



Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
estudoparaafamilia.blogspot.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!

Vamos meditar nesta oportunidade em mais um texto do Livro Sagrado que se encontra em Ef 5.25 que diz: “Vós, maridos, amai as vossas mulheres como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela

Deus, ao criar o casamento, pensou em uma união agradável onde os cônjuges experimentassem a plenitude da felicidade.

Não criou o casamento para ser um jugo, um fardo difícil de se carregar. Casamento se tornou um jugo quando o primeiro casal resolveu desobedecer a Deus (Gn 3).Que tipo de casamento você está construindo? Em que tipo de casamento você vive? Como podemos construir casamentos agradáveis?

1- TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS -
Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês, e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

2- TOME CUIDADO COM CONFIDÊNCIAS -
A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto, é uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposa (a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre, e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

3- Nunca Trair:
A traição não é apenas um ato de adultério, como também de covardia. A Palavra de DEUS trata desse tema em várias passagens. Em Levítico 20:10 está escrito: “Se um homem cometer adultério com a mulher do seu próximo, ambos, o adúltero e a adúltera, certamente serão mortos”. O livro de Provérbios afirma: “O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói sua alma o que tal faz” (6:32).

Há referências também no Novo Testamento nos livros de Mateus (5:27, 28, 32; 19:9 e 18; Tiago 2:11 e 2 Pedro 2:14). Em Apocalipse, capítulo 21, há a advertência final para aqueles que traem: “Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros (..), sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte” (vers. 8). É bom lembrar, portanto, que embora o adultério seja causa de perdição eterna da alma, ele pode, também, ser perdoado.

Grandes homens de DEUS na Bíblia traíram, arrependeram-se e encontraram Graça por parte de DEUS. Não que isso venha a servir de pretexto para a prática desse pecado; mas antes de consolo de que temos um DEUS misericordioso, assim como misericordioso deve ser o coração da esposa traída.

4- Não Tratar mal:
O mau tratamento, a grosseria, a estupidez são reflexos de um caráter não transformado pelo Espírito Santo, pois a Bíblia Sagrada alerta para a importância, dos nascidos de novo, produzirem bons frutos. Observe bem a pergunta que JESUS faz: “Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Do mesmo modo, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz frutos maus” (Mateus 7:16 e 17). O comportamento do cristão não só na rua, no templo, diante das pessoas, como também em casa, apenas com sua esposa e filhos, quando o pastor e o líder não estão presentes, é fundamental.

Os filhos precisam crescer não só ouvindo os ensinamentos dos pais, mas principalmente enxergando os seus comportamentos. A tendência é que eles reflitam no futuro o que viram e assistiram dentro de casa. A expressão “faça o que eu digo e não faça o que eu faço” não tem nenhuma fundamentação bíblica e traduz um grau altíssimo de incoerência. Se somos imitadores de DEUS, devemos fazer todas as obras que CRISTO nos deixou.

O apóstolo Paulo também chamou atenção para o bom comportamento: “(o amor) Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1 Coríntios 13:5).

5- Ajudar nas atividades de casa:
Sabemos que tanto a mulher como o marido têm suas responsabilidades específicas. Mas isso não significa que um ou outro não possa se ajudar para o bem-comum da família.

Não é desonra nem contra os princípios bíblicos um marido, vez ou outra, preparar o almoço, varrer a casa, cuidar das crianças; demonstrar zelo e solidariedade. Às vezes, a esposa está atarefada com outras coisas igualmente importantes. Nessa hora não custa o marido exercer seu papel de companheiro.

Não que isso se torne “obrigação” constante. Mas essa ajuda serve também como comprovação da união de ambos, que discutem (no bom sentido) juntos a questão econômica, elaboram as planilhas juntos e juntos chegam a um denominador comum sobre o que é mais importante para a casa e a família.

6- Ao sair ir sempre com a sua família:
Conheço a história de um homem que viveu 89 anos sem nunca ter aproveitado o melhor com a sua esposa e filhos. Sua vida era de casa para o trabalho e para a igreja. Resumia-se a essas três atividades. Certa vez perguntaram ao seu filho mais velho qual era sua maior frustração. Ele respondeu: “nunca ter visto papai segurar as mãos de mamãe e as nossas e nos levar para passear”.

Algo tão simples, mas tão significativo. Já escreveu um grande pensador: “a beleza está nas coisas mais simples”. A esposa e os filhos não precisam apenas estar nos templos religiosamente nos dias de culto. Todo ser humano precisa de um momento de lazer e de descontração. Ninguém vai deixar de ser menos santo se for a um parque, a um cinema ou teatro; passar um fim de semana fora com a família.

Aproveite enquanto há tempo, enquanto há luz e possibilidades em sua vida; antes que chegue o momento em que os seus olhos não verão como viam na mocidade. Os seus braços ficarão fracos e tremerão no seu corpo curvo. E a cama pela manhã, tão gostosa no tempo da mocidade, ficará incômoda.

Você terá medo de andar por não enxergar o caminho direito e precisará que alguém lhe estenda as mãos para atravessar a rua; antes que seus filhos cresçam e se casem e cada um siga o seu caminho, esquecendo-se, muitas vezes, de que tem um pai e uma mãe. Dê carinho e lazer a sua família, enquanto você a tem.

7- Procurar agradar a esposa:
Não é só levá-la para passear. Uma esposa gosta de ser lembrada em todos os momentos. Por exemplo: uma blusinha, uma camiseta, o bolo que ela mais gosta, a comida preferida, uma rosa, uma surpresinha dessas uma vez ou outra sempre faz a diferença no relacionamento e renova sempre o amor entre o casal (agora cuidado para não freqüentarem ambientes que desagradam o Espírito de DEUS, como motéis, por exemplo, com o pretexto de se curtirem em um local diferente).

Não é simplesmente pelo objeto que se traz, mas pela lembrança que se teve. Dizem que tudo isso é absolutamente normal nos primeiros meses ou anos de casados e que depois tudo se transforma para pior. Não deve ser assim entre os casais cristãos. O carinho deve ser cultivado até mesmo depois de muitos anos de convivência, já idosos.

8- Respeitar o espaço da mulher:
Apesar de serem apenas um, uma só carne, maridos e esposas precisam também de um espaço próprio; de um momento a sós para refletir, reorganizar, reavaliar, tomar novas decisões. Esse momento deve ser percebido e respeitado por ambos. Às vezes e muito raramente, a esposa quer e precisa visitar a mãe, quer e precisa ficar um pouco a sós com DEUS.

Tudo isso é natural e não deve ser motivos de cobranças. Esses instantes não são e nem podem ser freqüentes nem serem vivenciados no mais profundo silêncio como se as coisas tivessem sido iniciadas do nada. Tudo deve ser compartilhado para que não se criem dúvidas na cabeça de um ou de outro.

9- Nunca Desconfiar de sua esposa:
Muitas vezes a esposa acordou meio diferente daqueles outros dias e o marido logo desconfia: “será que ela não gosta mais de mim? Será que ela está pensando em outra pessoa?” Todo ser humano necessita de credibilidade da parte do outro. Isso é de grande importância você demonstrar que a sua companheira tem seu total apoio e confiança.

10- Ir aos cultos com a esposa:
Se as dificuldades do casal, todos os problemas, as doenças espirituais não forem anuladas com o Poder de DEUS na Casa de DEUS nada mais poderá subsistir. É possível que um e outro passem, em alguns momentos, por esfriamento espiritual: deixem de orar juntos (como também um pelo outro) e não sentirem mais desejo de estar na igreja, orando e louvando a JESUS juntos. Entretanto quem é de DEUS não deixa a esperança se apagar totalmente. Sua alegria e esperança estão na Casa do Senhor JESUS.

O casamento é uma união de amor. Foi instituído para satisfazer o profundo anelo implantado na alma pelo Deus de amor – o desejo de dar e receber amor.

O amor é oposto ao egoísmo. O egoísmo pensa em si mesmo, busca os seus próprios interesses, busca só receber. Infelizmente muitos casam por motivos egoístas: querem só a sua vontade e o seu prazer satisfeitos. Por isso, casamentos desse tipo nunca são felizes e acabam rapidamente.

O amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. Ele deve crescer sempre. A sua chama deve se tornar cada vez mais viva. E isto não vem por acaso. Requer planejamento, requer esforço – incessante esforço através da vida íntima. Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca nos graduamos.

No programa de hoje quero apresentar algumas dicas para manter o casamento. A primeira delas é o reconhecimento de cada um dos cônjuges no lar. No plano de Deus o marido é o chefe da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos filhos. Mas a esposa é a rainha do lar. E deve estar ao lado do marido na direção do lar.

O casamento é uma união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à mulher, e da esposa ao marido. A ordem é clara: "Não adulterarás" (Êxodo 20:14). Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o amor. Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita ciúme, ressentimento.

Passados os primeiros dias após o casamento, e iniciada a vida real, começam a aparecer as fraquezas de ambos. O marido vê na mulher pontos negativos com que talvez não sonhasse; e a esposa também vê no marido defeitos que não imaginava... Aí é preciso compreensão, apoio e a busca para valorizar as qualidades, ajudando na superação dos pontos negativos.

Na vida conjugal o amor deve ser expresso por palavras – palavras de apreço pelos esforços do marido, da mulher; palavras em que o amor mútuo é assegurado. Alguns pensam que o companheiro da vida sabe que é amado e não é preciso dizer para o outro. Outros julgam que a expressão de amor é uma demonstração de fraqueza. O amor deve ser expresso por atos, aliviando cada qual o dardo do outro. As primeiras atenções, dispensadas com tão grande satisfação na fase do namoro e noivado, deveriam continuar após o casamento. Se a noiva ou namorada merecia atenção, muito mais digna disso é a esposa.

Um presente de vez em quando é uma demonstração de amor correspondido pelo outro lado com um afeto mais profundo. Nisso não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada com sinceridade, produz o seu efeito. Alguém disse que o amor da esposa floresce como uma flor. E o tempo de fazer isso é enquanto ela vive. De nada valerá, depois da morte, encher o seu caixão de flores e amontoar coroas sobre o seu túmulo.

O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, pela esposa e por Deus. Quanto melhor o nosso relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o companheiro da vida.

Deus deve ser o centro da nossa vida, o Objeto de nosso supremo amor. A vontade dEle deve vir em primeiro lugar e deve ser feita com alegria. Então, da divina fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher, aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela a vida conjugal.

"Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta."

Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. Aqueles que preenchem essas condições possuirão o precioso bem de uma união conjugal venturosa.

Embora possam surgir dificuldades, perplexidades, nem o marido nem a mulher devem abrigar o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Que cada um resolva ser para o outro tudo que é possível. Continuem, relembrem as primeiras atenções e gestos de carinho. Que um anime o outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro.

Haja amor mútuo e muita paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu começo. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma amostra das alegrias do céu.

Que Deus abençoe aos casais, amém!