sábado, 22 de outubro de 2011

10 DICAS PARA VENCER A DEPRESSÃO

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
http://janiodicasdesaude.blogspot.com/



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Uma das principais doenças modernas que atingem homens e mulheres sem distinções, a depressão, é, sobretudo, o domínio incomum e predominante de sentimentos de tristeza e desânimo. Estudos recentes indicam que a doença já atingiu cerca de 20% da população mundial.

Alguns sintomas já foram classificados para o diagnóstico da doença, O interesse diminuído ou até a perda dele para tarefas de rotina, as sensações de inutilidade e culpa, dificuldade de concentração, fadiga excessiva, distúrbios de sono (insônia ou hipersônia), problemas psicomotores e ainda perda ou ganho súbito de peso e idéias recorrentes de morte ou suicídio, são umas das principais características deste novo mal do século.

Sendo uma doença que tem 85% de chances de obtenção da cura, a depressão é o alvo de muitos estudos da medicina moderna.

A psicologia e psiquiatria, por exemplo, já possuem uma gama de tratamentos eficazes para o transtorno. A procura de um especialista é o primeiro passo para o sucesso no tratamento. Além da intervenção medicamentosa, conselhos gerais podem ser práticos e funcionais na eliminação da doença.

A prática de atividades físicas além de equilibrar as funções do corpo, auxiliam na manutenção da saúde psicológica. Trinta minutos diários de caminhada liberam endorfina e diminui o cortisol, o hormônio do prazer, melhorando a humor e diminuindo a ansiedade.

Além disso, novos ambientes são estímulos para o depressivo. Uma rotina alimentar balanceada também é ferramenta de cura para a doença, principalmente quando esta relaciona-se com distúrbios de peso.

Certos nutrientes possuem efeito positivo sobre substâncias do cérebro responsáveis pelo humor e comportamento.

O equilíbrio do sono também é fundamental. Quando noites mal dormidas acumulam-se, todas as funções do corpo são prejudicadas e o cansaço torna-se inevitável. Leituras, novas atividades de lazer e terapias alternativas como massagens, aromaterapia e acupuntura também são apontadas como auxiliares.

Sobretudo o acompanhamento médico faz-se necessário para a cura da doença. Entretanto, a determinação pessoal é o maior fator de influência para qualquer tratamento. Para estar curado é necessário que se queira isso.

Para vencer a depressão e recuperar a motivação de viver é preciso sair da inércia e da condição “confortável” de vítima e ir à luta, romper os elos da auto-piedade que só servem para aumentar a dor, deixar de apontar os defeitos alheios e focar a atenção no próprio jeito de viver.

Refletir cada faceta da personalidade e o comportamento perante os semelhantes. E a partir daí, começar a por a mão na massa, não queira resolver tudo ao mesmo instante, é bom lembrar que os problemas que te rodeiam se formaram com o passar do tempo e não será de uma hora para outra que irá se ver livre deles, pelo contrário, o momento é de fazer um balanço, rodando o filme do passado e analisando cada cena, e se preciso for, repeti-la em câmera lenta até ficar evidente os por quês que acarretaram os dissabores do momento presente.

Todas as vezes que você passar por problemas difíceis e continuados se não tomar muito cuidado pode entrar num "ciclo de angústias". Uma rotina de sofrimento terrível. Também conhecida como “Gostar de sofrer”. E o estado depressivo é justamente a acomodação neste ciclo.

Em minhas palestras pelo Brasil já fiz muitas referências aos meus tempos de dificuldades (que às vezes ainda voltam), passando apertos financeiros, dilemas familiares e necessidades em diversos níveis; sei também de outras pessoas que passaram ou estão passando por graves problemas de saúde, familiares, profissionais , sentimentais.

Pode ser que você, neste momento, esteja bem no meio de uma turbulência, e seria muito egoísmo de minha parte não compartilhar com você um pouco das ajudas que recebi e das atitudes que tomei para enfrentar aqueles difíceis anos de tendências à me entregar à tristeza e a depressão.

Os meus 10 passos estão misturados e destacados à minha narrativa.

UM FATO DETERMINANTE, Enquanto estamos lutando contra a depressão,

(1) o que você pensa é o que determina a qualidade do seu dia.

Você decide se vai ou não usar, naquele dia, a sua mente com pensamentos bons ou ruins. Você não percebe, mas acha que todo pensamento é inevitável. Mas não é. Não é mesmo.

(2) Temos que tomar o controle de nossos pensamentos, ou seja, pensamos aquilo que queremos.

Deixamos fluir apenas aquilo que nos interesse. Mantemos na mente apenas aquilo que, por uma análise rápida, consideramos benéfico.

Lembro-me de um dia muito interessante em meu processo de luta contra a depressão: A Companhia de energia havia cortado minha luz.

Levaram inclusiva o relógio (dias antes eu havia religado a energia por conta própria, revoltado com a situação), Tive naquele momento duas alternativas:

1. Me revoltar novamente e alimentar sentimentos de rancor, angústia e vingança.

2. Planejar um jantar a luz de velas e demonstrar à minha família as vantagens do banho gelado. (Engraçado não é?) Pois é, mas foi o que eu fiz,

(3) me decidi pela segunda alternativa (FAÇA ISSO VOCÊ TAMBÉM), tomamos banho gelado e fizemos um jantar à luz de velas. Cantamos, contamos histórias e fomos dormir como uma família.

O DIA SEGUINTE: Pensei com calma em alternativas para o problema, busquei conselhos e em 48 horas estava com minha energia religada. As decisões do dia anterior deixaram minha mente pronta para decidir de forma produtiva e objetiva no dia seguinte.

SUA MANEIRA DE ENXERGAR AS SITUAÇÕES, DETERMINA O QUANTO AQUELA EXPERIÊNCIA VAI INFLUENCIAR SUA VIDA. POSITIVA OU NEGATIVAMENTE!

VIGIAR OS PENSAMENTOS, COLOCAR UM ALARME CONTRA PENSAMENTOS INÚTEIS OU DESTRUTIVOS.

(4) Você deve também pensar que há muitas pessoas que estão passando pelos mesmos problemas que você, e até bem maiores, portanto não você está sozinha(o) nisso. Como disse, é muito importante vigiar os próprios pensamentos; quem sabe a origem da sua depressão é apenas um montinho de areia da praia.

Se você olhar para seu cotidiano pode descobrir seu exato tamanho. Também pode valorizar tanto seus problemas que se tornará um “world trade center” ou um “Pão de açúcar” se destacando em meio a paisagem; Cuidado pra não “se achar” o problemático da hora.

Resistência. Pouca coisa consegue superar uma boa resistência. Já teve a experiência de não querer fazer algo? Na adolescência por exemplo? Seus Pais diziam: Faça isso; Você dizia não quero... Mas fazia. Isso pode ter durado algum tempo, mas se você se mostrou resistente durante aquele período, meso fazendo, certamente seus Pais cederam e você não teve que fazer mais. Falo de algo genérico.

Mas de forma específica temos que demonstrar RESISTÊNCIA contra os pensamentos, desejos e ações auto-destrutivas; Resistir, dizer a si mesmo NÃO vou ceder a autopiedade. NÃO vou ceder ao rancor.

NÃO vou ceder a amargura. NÃO vou ceder ao passado, NÃO vou ceder a saudade, NÃO vou ceder a tristeza e por aí vai. (5) Quais tem sido seus maiores inimigos nesta batalha? Identifique-os e RESISTA.

(6) SEJA ÚTIL, de forma muito prática e objetiva, pergunte-se: O que há de importante para se fazer por aqui? ONDE? Na família, na vizinhança, entre os amigos, no bairro, no condomínio, na cidade, no país, no planeta, em minha própria vida...

...Encontre espaços onde você pode e deve ser útil e comece algo. Torne sua vida que já é importante em uma vida cada dia mais útil; Quer uma dica pra hoje? Pense em 5 COISAS (1 para cada) que você pode fazer na semana para cooperar com:

1. Um vizinho (a);

2. Um amigo (a);

3. Um Parente;

4. Um desconhecido;

5. Você.

Pense no que fazer como fazer, quando fizer e faça; Não quero deixar a idéia de que a depressão se combate com ativismo, mas a falta de uso de uma vida nobre (a sua) pode trazer constrangimento à sua alma.

(7) MUDE SUA MANEIRA DE ENCARAR A VIDA, Como você tem vista a vida até agora? Um perde e ganha? Um campo de batalha? Lutando pelo que? Por sua vontade? Por seus instintos? Pela submissão dos outros? Pela apreciação dos outros? Pra ser ouvido? Pra fazer e fazer?

COMO VOCÊ ENCARA A VIDA? Centrada em uma ou algumas pequenas batalhas, como acima mencionadas? OU a Vida é tudo isso e muito mais. Perceba as áreas de sua vida que ficaram esquecidas. Pare e pense sobre isso, encontre essas áreas e comece a investir nelas, se decidir que vale a pena;

(8) Exercite a mente, comece uma empreitada para aprender. Sim, aprender é uma das atividades mais saudáveis que existe e um dos maiores remédios contra a depressão e a sensação de vazio. Quando aprendemos começamos a enxergar a vida sob outros prismas. Aprender nos ajuda a alcançar nossos horizontes. Estimula nossa criatividade. Coloca-nos em condições de agir.

Escolha um tema, um livro ou quem sabe um curso. Aprenda. Decida ter o aprendizado como uma de suas atividades freqüentes.

Na minha luta, nos tempos mais difíceis, todo mundo podia me ver com um livro nas mãos.

Estava sempre lendo. Uma das coisas que aprendi foi desenvolver site (nada excepcional), mas aprendi os segredos. Aprimorei meu Inglês. Fiz um curso de Instrutor de Trânsito (Bom demais), Li muito sobre psicologia. Fiz novos estudos sobre a Programação Neurolinguistica...

Muito deste aprendizado tenho utilizado em minha vida e em minha profissão até os dias de hoje.

E repito a dose com freqüência. Tornei-me um estudioso freqüente. Exercito minha mente diariamente. Tento aprender algo novo a cada dia. Isso tem sido uma verdadeira fortaleza mental pra mim e para os que me cercam.

Também tenho tomado o cuidado de não me transformar em um “sabe tudo”. Aquele cara chato que tem respostas pra tudo, que já fez de tudo, que conhece tudo. Isso é deprimente. Mas tento ser útil com o que aprendo. Só isso.

(9) Receba os traumas da vida como situações “Naturais e inevitáveis”, pois a vida é assim mesmo. Os adeptos do “Não sofrimento” na verdade demonstram um grau muito grande de imaturidade e covardia. Não existe vida sem processos. E todo processo traz mudanças, sofrimentos e resultados.

O Seu processo está acontecendo agora. O do outro já passou ou ainda virão outros. A questão é entender nosso processo de crescimento.

Se livrar das situações difíceis da vida quando for possível, é bom, mas melhor ainda é reconhecer que estas são inevitáveis e que o grande segredo da felicidade está em aprender a lidar com as situações.

Receba esta oportunidade de crescer e depois que o temporal passar analise o que aprendeu e como poderá usar para a felicidade dos outros e a sua própria.

A experiência da depressão é uma das mais ricas que o ser humano pode passar. Não aconselho que entre nela. Mas se já entrou, comece o caminho de volta, traga algumas impressões encontradas no fundo do poço.

Suba devagar pra não escorregar. Ignore os ecos da subida, são apenas ecos. Segure-se firme nas 9 (nove) cordas que te lancei (ou outras mais que possa conseguir), ao encontrar outros na subida, compartilhe algumas cordas e ajuste, não se esqueça de olhar pra cima, existe luz na entrada do poço, ela está sempre encima porque é de lá que as mãos mais poderosas do mundo estão te segurando.

Você sabe quem, não é?

(10) Então confie, acredite, tenha fé!

Durante a depressão, o que você pensa é o que determina a qualidade do seu dia. Como, de fato eu não sei, mas o maligno pode usar a sua mente como depósito de pensamentos ruins. Você não se dá conta e acha que todo pensamento é seu. Mas pode não ser. Lembro-me de algumas vezes quando saía de casa para caminhar e orar um pouco. Gosto de orar caminhando, principalmente, em lugares mais tranqüilos.

Então, algumas vezes, estava com uma tristeza imensa como se um pesado fardo estivesse em minhas costas. Aí, pela graça de Deus, eu detinha meus pensamentos, mesmo sem experiência ainda, e dizia para mim mesmo: " Jesus há de me tirar dessa " eu vou voltar a trabalhar de vou ser feliz de novo. Dois minutos depois, não é que eu começava a me alegrar, e assim vencia a provação do dia. É uma luta constante, de todo dia.

Quando você põe um vigia à porta da sua mente, para observar seus próprios pensamentos, você pode atacar uma das fontes do problema que é maligna. Na Bíblia, a mente é também chamada de coração, e no livro de Provérbios diz: " Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração porque dele procede as saídas da vida."

Uma coisa, muito importante, que você deve saber: há muitas pessoas que estão passando pelo mesmo problema que você, e até bem maiores, portanto não está sozinha(o) nisso. Como dizia, antes, é importante vigiar os próprios pensamentos; quem sabe a origem da sua depressão é apenas um montinho de areia da praia. Se você olhar para seu cotidiano pode descobrir seu exato tamanho. Também pode ser um "Pico da Bandeira", ou pior, um "Everest".

"Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." Está na Carta de Tiago, 4:7.

Uma forma de sujeição a Deus é orar todo dia. Quando orava eu conseguia mudar meu coração. A tristeza vai saindo com a escuridão da noite, quando vem a manhã. Orar, aqui, não se trata de repetir "Pai Nossos", estou falando de um conversa sincera com Deus.

Como um namoro. Só a oração pode fazer o milagre de mudar nos nossos sentimentos, pois, quando você ora, traz a presença de Deus para perto e afugenta os pensamentos da presença maligna.

Certa vez, recebi a carta de um irmão na fé, presidiário, contando sobre seus dias no "Piranhão" de Taubaté. Depois de ter cometido um crime horrível, ele foi posto lá.

Todo dia acordava com uma enorme dor de cabeça e um pensamento que não mudava como uma voz insistente que dizia" Você já fez isso e aquilo, envergonhou seus pais, seus vizinhos; seus amigos não gostam mais de você, então você de fato não presta e não deve mais viver.

Por que não se mata? Era todo dia a mesma pressão. De vez em quando ele punha um lençol no pescoço, subia em uma cadeira, amarrava o lençol em algum lugar alto, e quando dava por si, estava a um passo do suicídio. Ele dizia que nos piores momentos, antes de tentar se matar, ele se lembrava dos tempos de criança, dos momentos que passeava com seu pai indo à feira. Isso foi antes da sua conversão.

Há um sábio provérbio que diz "mente vazia é oficina do diabo". A oração muda o foco do seu pensamento. Mas tem outra coisa tão boa quanto. Tiago disse "sujeitai-vos a Deus". Sujeitar-se não é apenas orar. A oração leva você até a presença de Deus ou faz você senti-la. Deus pode nos orientar sobre o que devemos fazer enquanto a depressão não se vai.

" E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".Romanos 12:2. É uma seqüência de degraus para cima: boa, agradável e perfeita.

Nos últimos anos de provações, 2001 a 2003, o Senhor orientou-me quanto ao que fazer para realizar Sua vontade.

O carteiro veio e colocou uma carta de um preso no meu portão. Por que eu sabia que aquilo era da parte de Deus? Porque o destinatário da carta tinha os dizeres de um carimbo para folhetos que eu havia perdido há seis anos. Imagine você recebendo a resposta de uma coisa feita seis anos atrás? A probabilidade é muito pequena, não acha?

"Lança o teu pão sobre as águas, pois, depois de muitos dias o acharás" Ao manusear e entender o conteúdo daquela carta, o Espírito Santo, naquele momento, lembrou-me esse versículo acima de 11 de Eclesiastes. É por isso que afirmo: nossos pensamentos podem ter três fontes diferentes: a nossa, a maligna e a divina.

E foi seguindo a voz do Espírito que por dois anos e meio nos ocupamos com um dos melhores trabalhos que Deus nos orientou a fazer, que era de recolher literatura cristã usada, e pelo correio, entregá-la em caixas para grupos de cristãos dentro de penitenciárias do interior paulista.

Para não ir tão longe, nos tempos que andei deprimido por vários fatores, sendo o maior um desemprego de 11 anos, a receita que segui e que me tirou do corredor da morte ou do fundo do poço foi: a vigilância dos meus pensamentos, a oração constante e solitária enquanto caminhava por ruas e estradas tranqüilas e por fim executando um trabalho social e cristão que era de escrever cartas de aconselhamento cristão para presos.

Enquanto ajuntava literatura usada para depois mandar pelo correio e escrevia "cartas sociais" fiquei conhecendo grupos de presos cristãos em 48 presídios. Contribuímos com literatura com 29 deles, e com muito orgulho, no bom sentido, guardo em uma caixa de papelão, cerca de umas 500 cartas que recebi do cárcere.

Esta ocupação trazia a me um senso de utilidade, tirava o foco dos meus problemas. Lembro-me que na madrugada de certo dia, pus no papel e orei por um plano de mandar uma tonelada de literatura cristã para grupos de presos em 50 penitenciárias. E depois que se passaram dois anos atingiu o resultado que está descrito neste parágrafo. Foi a oportunidade que o Senhor nos deu para melhorar nossa auto-estima.

Vigiar os pensamentos, orar todo dia, de preferência caminhando, aliando o exercício físico com a oração, e se ocupando com algum trabalho cristão enquanto seus dias de vitórias se aproximam.

E depois, testemunhando para a Glória de Deus, como eu, pois do lado do Correio aonde postava minhas cartas para o cárcere tem um grande Hospital.

E, mesmo com 48 anos, em 2003, Deus deu um basta em minha provação ao enviar alguém em minha casa para dizer que aquele Hospital estava precisando de um contador. O Senhor preparou e deu em minhas mãos o melhor emprego que jamais tive.

Apesar de ter trabalhado em quase todos os ramos de contabilidade, de contabilidade pública eu não entendia nada. Mas com foi Deus quem abrira aquela porta, tive a oportunidade de aprender praticando.

Deus pode permitir que passemos por lutas de todos os tipos e tamanhos, crises e depressão. Mas não vamos estar sozinhos.

Com oração, exercícios físicos, tratamento médico e atividades sociais cristãs, podemos completar nossos dias até a chegada da nossa vitória. Mexa-se!

"Mas graças a Deus, que nos dá a vitória, por Nosso Senhor Jesus Cristo"

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Como restaurar a alegria no casamento

Publicado em: 6/10/2011
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
http://estudoparaafamilia.blogspot.com/



"Eu, recebo-te por minha esposa a ti, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias das nossas vidas”.

São com essas palavras que muitos noivos prometem a felicidade um ao outro, em um momento tão sublime como a celebração do casamento.
Com o passar dos anos, o peso da rotina e dos problemas diários acaba dando uma idéia de que as juras de amor eterno foram carregadas para nunca mais voltarem. Mas será mesmo que foram embora? Será que é impossível reacender a chama da paixão em uma união tão estável?

Para Termos as bênçãos que Jesus conquistou na cruz do calvário, tem que viver:

• Em santidade (Hb 12.14).

• Devoção amor ao Senhor e ao próximo (2 Pe 1.6 ).

• Uma vida totalmente comprometida com Ele. (Dt 32.46).

Deus Nos dá conselho, para termos alegria, com nosso conjugue, beber do nosso manancial do nosso poço, (poço, manancial, simboliza saciar a sede, prazer).
Para que não venhamos, procurar outros poços, outras mulheres, O Senhor nesta passagem estar determinando a alegrarmos com aquilo que Ele nos dá.

Adão e Eva não se contentaram com o que Deus lhes deu, e olha que era o paraíso, ainda assim preferiram ouvir satanás e desobedecer ao Senhor, buscando o que Deus não lhes deu. Sempre que alguém quer algo proibido que o Senhor condena na sua palavra, cai no erro, e obtém algo falso destrutivo e diabólico.

Veja o que diz em Pv 9.13-18:

13. A mulher tola é alvoroçadora; é insensata, e não conhece o pudor.

14. Senta-se à porta da sua casa ou numa cadeira, nas alturas da cidade, ( para se exibir, ser vista)

15. Chamando aos que passam e seguem direitos o seu caminho:( Ignorantes inexperientes sem Temor e sabedoria)

16. Quem é simples, volte-se para cá! E aos faltos de entendimento diz:

17. As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é agradável.

18. Mas ele não sabe que ali estão os mortos; que os seus convidados estão nas profundezas do Seol.

O ser humano desde a queda no jardim do Éden tem sede pelo proibido, e acaba caindo no mesmo pecado, muitos têm deixado de beber das águas da sua cisterna para beber águas roubadas, não sabendo eles que estão indo para a destruição.

A traição e o adultério mesmo que seja na mente (Mt 5:28), se caracteriza num roubo, estar cobiçando pra se algo que Deus não lhe deu.

Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço. ( Pv 5.15)
Devemos beber da nossa cisterna, ou seja, a fonte de nossos desejos e satisfação é nosso conjugue que Deus deu.

Quantos não buscam a Paz, e alegria, no sexo ilícito, adultério, pornografia, drogas, mesmo sendo enganosos, e vão sendo destruídos, vazios e desanimados, Agindo assim jamais terão a paz verdadeira que só Cristo dá.

Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo. (Jo 14.27)

Ou seja, Deus já determinou LEIS, PLANOS E PRINCÍPIOS PELOS QUAIS O HOMEM DEVE VIVER PARA TER A VERDADEIRA ALEGRIA SEJA NO CASAMENTO, OU EM QUALQUER ÁREA.

Em cristo somos realizados emocionalmente e em todas as áreas de nossas vidas, pois a sua palavra e seu Espirito nos transformam de gloria em gloria a imagem de Cristo.

SEMPRE QUE SAÍMOS DA PALAVRA EM QUALQUER ÁREA DA VIDA PERDEMOS A ALEGRIA.

É por isso que muitos casamentos acabaram a Alegria, enquanto A Bíblia adverte. Alegre-se com a esposa da sua juventude ( Pv 5:18b).

Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol. (Ec 9.9 )

Muitos casais têm perdido o Vinho no casamento, pois o vinho simboliza Alegria, prazer satisfação.

Vários fatores acarretam a falta de vinho (alegria) no matrimonio, por exemplo, não convidar Jesus, se um casamento falta à presença de Jesus tudo vai dar errado, pode até começar bem mais logo, logo o vinho vai acabar.

No casamento deve existe, um tempo de devoção a Deus, orar juntos, ler juntos, tomar decisões unidas.

Quando falta o Vinho, a primeira coisa a vir é as Crises.

Uma coisa é certa a falta de alegria, no casamento nunca acaba de uma orar pra outra, mas é um processo, vão tirando vinho, a cada dia mais das talha e nunca repõem, chega um momento que acaba, e os problemas vêm na forma de crises financeiras, educação dos filhos, esfriamento, desinteresse, brigas, ciúmes, ou seja, no começo o casal só quer receber um do outro, mas esquece de depositar, investir.

“casamos não para sermos felizes, mas para fazer o outro feliz, quando há uma reciprocidade o casamento passa a ser uma benção”.

Invista em seu relacionamento, Passei com ele, ou ela, elogie, converse, orem juntos, renome suas alianças, resolvam as crises juntos com amor e Fé no Senhor. Invista no seu conjugue alegre-se com Ele (ela).

Mas graças a Deus que quando Jesus estiver no casamento, na família, Ele vai fazer o Milagre neste casamento, nesta família nesta casa. Aleluia.

O que Precisamos fazer é obedecer e escutar Jesus, o que Ele quer que eu faça, melhore, decida, Se Ele estiver comigo a água vai se transformar em vinho, vai haver alegria novamente.

O melhor, é que este vinho, é melhor do que antes, seu casamento, seu relacionamento será mais alegre mais prazeroso que no começo, haverá gozo, prazer em abundância.

Jo 2.1-11 No terceiro dia houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava ali;

(2)Jesus e seus discípulos também haviam sido convidados para o casamento.

(3) Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho".

(4) Respondeu Jesus: "Que temos nós em comum, mulher? A minha hora ainda não chegou".

(5) Sua mãe disse aos serviçais: "Façam tudo o que ele lhes mandar".

(6) Ali perto havia seis potes de pedra, do tipo usado pelos judeus para as purificações cerimoniais; em cada pote cabia entre oitenta a cento e vinte litros.

(7) Disse Jesus aos serviçais: "Encham os potes com água". E os encheram até à borda.

(8) Então lhes disse: "Agora, levem um pouco do vinho ao encarregado da festa". Eles assim o fizeram,

(9) e o encarregado da festa provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de onde este viera, embora o soubessem os serviçais que haviam tirado a água. Então chamou o noivo

(10) e disse: "Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora".

“O Melhor de Deus Ainda estar por vim na sua vida, creia e tome Posse em nome de Jesus”!

O casamento deve ser uma fonte de prazer e não um peso a mais na caminhada da vida. O casamento deve ser um horizonte de liberdade e não uma masmorra; um refúgio e não um lugar de tormento; um cenário de felicidade e não a sepultura dos sonhos.

Por causa da dureza do nosso coração podemos transformar esse mosaico colorido num papel cinzento, esse jardim engrinalda de flores num deserto abrasador. Por causa da nossa insensibilidade podemos ferir a pessoa que um dia prometemos amar; podemos infernizar a vida da pessoa que prometemos fazer feliz.

O casamento de jovens pode virar duelo de identidade em formação a construção de um relacionamento muitas vezes se dá exatamente no momento em que os dois jovens envolvidos lutam para afirmar sua individualidade. Isso causa freqüentes e desgastantes conflitos, pois cada um defende suas preferências, fechando os olhos para as do outro. Para uma relação dar certo é preciso superar essa fase e aprender a trilhar um caminho mais conciliador.

A maioria dos jovens enfrenta uma situação complicada; conciliar a fase mais aguda da afirmação de sua identidade pessoal com a construção de uma união amorosa, experiências muitas vezes complicada e para que uma relação vingue, então é preciso que as partes tenham consciência da delicadeza da situação e respeito pelas diferenças entre si.

O período adolescente do desenvolvimento psicológico de uma pessoa é superado à medida que ela faz escolhas; como e onde viver, que profissão abraçar, com quem formar um par.

Tais definições costumam se vividas com algum, em razão do comprometimento que trazem e das perdas que acompanham as escolhas, nessa fase de afirmação pessoal e social, o jovem adulto passa a conjugar um monte de verbos na primeira pessoa; eu gosto disso; eu não gosto daquilo;

Eu faço, aconteço, decido, escolho uma vez juntos os dois começam a afirmar suas diferenças em aos olhos do outro, em busca de espelhamento e confirmação, o que é natural. O problema é que, cada um corre o risco de caprichar nos gritos e ênfase de suas perspectivas, valores e preferências, ficando desatento à necessidade que o outro tem ser acolhido naquilo que o diferencia.

O amor requer a capacidade de renúncia ou adiamento do próprio desejo, em alguns momentos, em favor de um desejo maior que é o de ver feliz a pessoa amada, ou de um caminho conciliador.

O casamento precisa de cuidado. Nenhum casal é feliz automaticamente. A felicidade precisa ser construída com inteligência e muito esforço. Não há casamento ideal nem conjugues perfeitos. Todo casamento precisa de renuncia e investimento. Precisamos ser generosos nas palavras, bondosos nas ações e puros nas intenções, se queremos fazer do casamento uma fonte de alegria.

O casamento é como uma conta bancária precisamos fazer mais depósitos do que retiradas. Precisamos fazer altos investimentos se queremos ter retorno. Precisamos sempre manter um saldo positivo se não quisermos viver no vermelho. Precisamos elogiar mais e criticar menos, precisamos dar mais e cobrar menos, precisamos compreender mais e exigir menos.

O nosso papel no casamento não é buscar a nossa própria felicidade, mas fazer o nosso conjugue feliz. O amor não é egoísta, ele busca a felicidade do outro mais do que a sua própria

Os conjugues não são rivais, mas parceiros. Eles não exploram a fraqueza e as falhas um do outro, mas ajudam um ao outro em suas limitações.

Se quisermos um casamento feliz precisaremos cultivar a amizade e manter o diálogo. A Bíblia diz que a palavra dura suscita a ira. Onde floresce a animosidade, as palavras ásperas e as atitudes mesquinhas, o romantismo murcha e seca.

Nós colhemos no casamento o que plantamos. Quem semeia amor, colhe amor. Quem semeia amizade colhe amizade, porém, quem semeia vento, colhe tempestade. Quem semeia incompreensão, colhe solidão. Nós refletimos dentro da nossa casa o nosso próprio rosto.

Nós bebemos o refluxo do nosso próprio fluxo. O bem que fazemos retorna para nós com ricos dividendos, porém, o mal que fazemos recai sobre a nossa própria cabeça Muitos casais passam fome no banquete. Tem tudo para serem felizes, mas vivem amargando uma sufocante infelicidade.

Casou-se com a alma cheia de sonhos, mas estes se perderam pelas estradas da vida. Feridas foram abertas, promessas foram quebradas, e agora, o casamento tornou-se um pesadelo, uma prisão, um lugar de tristeza e não de felicidade.

Essa situação pode e precisa ser revertida. Se ouvirmos a Deus e atentarmos para a sua palavra, “poderemos comer do melhor desta terra” (Is 1.19). O mesmo Deus que institui o casamento para nossa felicidade tem os princípios para vivenciarmos esta felicidade. Deus restaura vasos quebrados.

Ele ainda transforma água em vinho, choro em alegria, deserto em manancial, casamento insosso em relação exuberante. Invista no seu casamento. Restaure seus sonhos perdidos. Experimente o melhor de Deus na sua vida conjugal!

O QUE É NECESSÁRIO PARA UM CASAMENTO FELIZ

Aceitar os princípios da palavra de Deus para o matrimônio

O Cristão deve ter em mente que em tudo na vida deve submeter-se á palavra de Deus, como servo (Mt 20.25-28), temer a Deus e andar nos seus caminhos (Sl.128).

Submeter-se ao Espírito Santo para obedecer a palavra de Deus

Somente com o poder do Espírito Santo o casal tem condições de obedecer á palavra de Deus com relação ao casamento. Para tanto, precisa do Fruto do Espírito em seu relacionamento, conforme (Gl 5.22-23).

O homem espiritual e a mulher espiritual, que são verdadeiros cristãos, demonstram isso na vida diária: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

Havendo essas maravilhosas virtudes do Espírito, o casal, o casamento e a família serão felizes.

Que Deus ajude a você meu irmão, minha irmã que são casados e que o seu casamento dure até a volta do Senhor nas nuvens dos céus. Amém!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

20 passos para reconciliar o seu casamento

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com



Estamos preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.

Considere os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios.

1. Tenha fé Muitos casais têm brigado e altercado tanto tempo que perderam a esperança de que as coisas jamais melhorem. Eles se resignam a continuar altercando e se odiando o resto de suas vidas, ou terminam o casamento pelo divórcio.

Os casais precisam crer que, pelo poder de Deus, eles PODEM resolver seus problemas de casamento se ambas as partes quiserem realmente trabalhar nisso.

(Fp 4.13) Tudo posso naquele que me fortalece. Se confiarmos em nós mesmos, podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus nos proverá a força de que precisamos para agradar a Deus.

2. Ore pela força que Deus dá

(Fp 4.6-7) Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus. Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas especialmente para seus problemas matrimoniais.

Se tivermos fé adequada no poder de Deus, oremos diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.

(1 Jo 5.14) Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá (Mt 6:13; 1 Pe 5:7).

Quando temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus problemas.

Lembre-se, contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é cristão ou não é fiel, então Deus não o forçará a proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe oportunidade de aprender sua vontade para sua vida.

Quando sua família enfrenta problemas sérios, quando vocês oram a Deus juntos e confiam no seu poder para responder a seus pedidos?

3. Respeite a autoridade da Bíblia
Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana.

(Pv 3:5-6) Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em seu próprio conhecimento humano. Muito freqüentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação fora da Bíblia.

Algumas pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)." Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz.

(2 Tm 3:16-17) As Escrituras provêm para todas as boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com a Bíblia.

A maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração, organização da igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares?

(2 Pe 1:3; Jr 10:23; Pv 14:12; )

4. Estude o que a Bíblia diz sobre seu problema.

Salmo 1:2 — O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite. Se realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a problemas de família?

(At 17:11) Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares.

5. Esteja disposto a obedecer a Bíblia.

(Mt 7:24-27) O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas também faz. O tolo ouve, mas não obedece.

Se crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela diz.

6. Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar

(Ef 5:22-24) A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor.

(1 Pe 3:1) Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode desobedecer somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (At 5:29).

Veremos que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir quando ele toma decisões.
Freqüentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão.

Resolver conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões de acordo com as direções de Deus, e precisam de coragem para tomar até as decisões duras.

Então precisam de força para ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de humildade para aceitar essas decisões.

(Tt 2:5; Cl 3:18)

7. Aja com amor

Os maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Ef 5:25,28,29). As esposas deverão amar seus maridos (Tt 2:4).

O amor é a preocupação com o bem estar de outros.

(Ef 5:25,28,29) O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa.

Ele deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família.

(1 Co 13:5) O amor não é egoísta.

(Rm 13:10) O amor não obra nenhum dano para o seu próximo.

Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.

O amor é uma decisão da vontade.
(Ef 5:25,28) O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento.

Alguns pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio.

Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos em pô-lo, pecamos.

Ainda mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja.

(Rm 5:6-8) Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse feito.

(Lc 6:27-28) Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é melhor para eles.

A declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de pecado! É preciso arrepender-se dela e corrigi-la como um ato da vontade!

Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor.

O amor precisa ser expresso em ação.
O amor deverá ser expresso pelo que dizemos.

(Ef 5:25) Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu amor pela igreja (Ef 5:2; Jo 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em palavras.

Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar de ser expresso. Estamos discutindo o amor por decisão da vontade.

Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba que ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar."

O amor deverá ser expresso pelo que fazemos.

(1 Jo 5:2,3) O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus.

(1 Jo 3:18) Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos que agir em amor.

(Lc 10:25-37; 6:27, 28).

O amor exige dar e dedicação.

Dar a si mesmo é a essência do amor.

(Jo 3.16) Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito.

(Ef 5.25) Jesus amou a igreja e deu-se por ela.

(1 Jo 3:14-18) Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é necessário, não temos amor.

(Rm 12:20 ) Amar o inimigo exige dar de comer e de beber quando necessário.

‘8. Expresse e mantenha compromisso com o casamento

Divórcio e separação não são opções.

( Rm 7:2-3; Mt 5:31-32; 19:3-9; 1 Co 7:10-11). O casamento é um compromisso para a vida inteira. Pode-se divorciar escrituralmente de um companheiro somente se ele ou ela tiver cometido fornicação.

Se nos divorciarmos em desacordo com as Escrituras, temos que buscar reconciliação com nosso cônjuge ou permanecer solteiro. Novo casamento não é uma opção.

Obviamente, você não vai querer nunca que seu cônjuge cometa adultério, daí se segue que cada um tem que esperar sinceramente que o casamento continue.

(1 Co 7:2-5) Uma vez que a união sexual é correta somente dentro do casamento (Hb 13:4), marido e mulher têm que satisfazer, um ao outro, os desejos de afeição sexual. Eles não devem separar-se voluntariamente, exceto por consentimento mútuo ou temporariamente, por motivos espirituais.

Às vezes, casais perturbados resolvem separar-se. A separação causa não somente tentação sexual, mas enfraquece o compromisso matrimonial e aumenta a possibilidade de divórcio.

Dúvidas de um sobre a conduta do outro e motivos aumentam. Os problemas não podem ser discutidos e resolvidos.

A Bíblia exige, evidentemente, que ambos os esposos vejam o matrimônio continuamente como compromisso.

9. Expresse seu compromisso com o casamento.

Algumas pessoas dirão:

"Eu gostaria de nunca ter-me casado com você."

"Eu gostaria que você tivesse morrido."

"Eu deveria ter-me divorciado de você há muitos anos."

"Se isto não parar, vou procurar um advogado."

"Estou saindo, e não sei se voltarei."

Na ausência de base bíblica para o divórcio, todas essas afirmações são pecaminosas, porque destroem a segurança e o compromisso do casamento.

Elas não exprimem amor, mas são usadas como arma para ameaçar e agredir o cônjuge.

Não somente é pecaminoso praticar o erro, também é pecaminoso desejar praticar o erro ou ameaçar cometer o erro.

(Pv 4:23; Mt 5:21,27,33-37. ) As fontes da vida procedem do coração. Pecamos porque permitimo-nos pensar e falar sobre nosso desejo de pecar.

(Mt 12:35-37) A boca fala conforme a abundância do coração. Seremos justificados ou condenados pelas nossas palavras.

Na ausência de base bíblica para o divórcio, os cristãos jamais devem fazer qualquer coisa que aparente justificar ou levar a separação ou divórcio.

Em vez disso, devem deliberadamente expressar e promover o compromisso. "Eu realmente amo você. Quero tentar resolver nossos problemas, e quero que tenhamos um bom casamento."

10. Expresse apreciação e louve pelo que é bom (Fp 4.6-7) Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças.

Mesmo quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos.

Freqüentemente, em tempos de desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar desproporcionalmente o problema.

Os esposos devem expressar apreciação por suas esposas. (Gn 18:22) Não era bom o homem ficar só, por isso Deus fez a mulher para ser uma companheira para ele. A mulher que desempenha o papel que Deus lhe deu é boa para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para esse fim

(Pv 18:22) Aquele que encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor de Deus. Portanto, os esposos digam isso.

(Pv 12.4) Uma mulher digna é a coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por ela (Pv 19:14; 31:10).

(1 Pe 3.7) O esposo deverá honrar sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que freqüência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou?

(Pv 31:28-31) Uma mulher digna deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua esposa quando ela prepara uma refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou cumpre as responsabilidades dela como uma cristã? Ou você só critica, quando você pensa que ela erra?

Um esposo freqüentemente tem um sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe pagamento regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar apreciação, a esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus filhos se desenvolver, e em saber que, acima de tudo, Deus está apreciando.

Mas ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se seu esposo lhe disser que aprecia o que ela faz.

Deus nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu papel como dona de casa submissa.

11. As esposas devem expressar apreciação por seus esposos.

(Rm 13:7) Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida.

Este é um princípio geral. Ele ensinará os esposos a honrar suas esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos.

(Ef 5:33) Porque o esposo é a cabeça da esposa (ver. 22-24), ela deverá respeitá-lo (reverenciá-lo). Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele.

Senhoras, se seu esposo trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com que freqüência você lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e o gasta sem uma palavra de agradecimento? Quando ele faz um trabalho braçal pela casa para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre seu papel como um homem cristão, você lhe diz que o aprecia?

Provavelmente a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro.

Se você estiver com raiva e aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas: ì Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder.

Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam muito menos sérios.

12. “ Discuta o problema

Disponha-se a dialogar.
Algumas vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm o direito de tomar decisão sem discussão.

13 . O esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa.
(Ef 5:25-33) O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos pedidos em oração (Fp 4:6).

(Ef 5:28-29) O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é melhor.

(Tg 1:19) Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se.

(1 Pe 3.7) O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão.

Mas, desde que os homens não são leitores de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela ( Mt7:12).

14 . Se o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir.

(Lc 17:3-4) Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Lv 19:17, 18; Mt 18:15; Pv 27:5, 6).

(Mt 5:23-24) Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.

Observe que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão ambas obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção.

Observe, contudo, que a "hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se for assim, não "cale a boca" somente. Em vez disso, concorde em discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá.

Marque um encontro e cumpra-o!

(Mt 18:15-17; Pv 10:17; Gl 6:1; Pv 13:18; 15:31, 32; 29:1; 25:12; 9:8; 12:1).

15. Falem para resolver o problema, não para ferir um ao outro.

(Mt 5.24) A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Freqüentemente estamos querendo falar, mas somente com o propósito de impor nossa vontade.

Procuramos conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada.
O propósito deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Lv 19:18).

(Rm 12:17,19-21) Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa.

Muitas discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um do outro.

Quando apresentar um problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema específico. "Querida, há um problema sobre o qual precisamos conversar..." Não amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa.

Evite dizer "Você é mesmo egoísta, isso é que é," ou "Por que você não pode ser como a esposa de Fulano"?

16 . Ouça o ponto de vista de seu cônjuge.

Uma "discussão" exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar seus próprios pontos de vista.

(Tg 1:19) Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados.

Sugestão: Comece a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista.

Não comece atacando a posição que você acha que ele mantém e defendendo seu próprio ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente a ajudar você a entender o que ele pensa. "Você poderia explicar-me porque você fez isso, desse modo...?" "Você não pensou em fazer assim?" Pode ser que ele tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir outra abordagem.

Não domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você gostaria de ser tratado (Mt 7:12).

17. Examine honestamente a evidência.

(Jo 7:24) "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça."

Procure honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez. Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou.

Só então apresente evidência para seu ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões nem aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que você diz ou então não o diga!

(Mt 18:16) Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (At 24:13).

Não considere seu cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de aparências inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa base.

(Jo 12:48; 2 Tm 3:16-17) As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão no último dia. Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos.

18. Examine honestamente sua própria conduta e motivos.

Considere honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa melhorar.

(Gn 3:12-13) Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a serpente.

Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros agüentem ou partilhem a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez!"

(Pv 28:13) "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia."

Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam outros, tentam justificar. (2 Co 13:5).

O orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda um tópico como este, pode pensar em montes de pontos que se aplicam a seus cônjuges, e que tal você?

Honestidade e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1 Ts 5:21; Sl 32:3, 5; Gl 6:1).

19 . Seja paciente e domine seu temperamento.

(1 Co 13.4) O amor é paciente.

Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente. Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite para o dia.

Dê-lhe tempo (Rm 2:7; Gl 6:7-9; 2 Ts 3:5).

(Pv 18:13) Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.

Não pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela.

Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a sério.

(Pv 15:1) Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Ef 4:26; Tg 1:19-20).

20. ” Reconcilie-se

A meta não é falar sem parar, nem simplesmente dar vazão a frustrações, mas sim, resolver o problema. Você deverá buscar e determinar um plano de ação pelo qual o problema cesse de aliená-lo.

Transija e tolere diferenças de ponto de vista, quando possível.
(1 Co 13:4) O amor é paciente, é benigno. O amor não é egoísta.

Cada casal encontrará um no outro, características que gostaria de mudar, mas não pode. O pecado não deve ser tolerado, mas se não há pecado e a pessoa só faz coisas que nós não gostamos o amor não empurrará os desejos pessoais até o ponto da alienação.

Aprenda a tolerar estes assuntos sem amargura.

(Rm 14) Até mesmo algumas decisões espirituais são questão de opinião, e não de pecado. Se você não pode provar que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que ele seja culpado.

(Tg 3:14-18; Mt 5:9; Rm 12:17-21; 1 Pe 3:11) Procure sinceramente uma solução pacífica para o problema. Devemos querer que o conflito terminasse, mesmo que desistamos de nossos próprios desejos para consegui-lo.

Em alguns assuntos, pode haver entendimento para dar e receber. Desde que nenhuma convicção bíblica seja violada, procure uma solução conciliatória: "Eu concordo nisto, você concorda nisso." Ou, "Desta vez faremos do seu jeito, na próxima vez faremos do meu jeito."

Lembre-se de considerar modos de você se envolver e ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma tarefa, em vez de ficar sentado e criticando. Talvez, em algum assunto, terminarão cada um seguindo um caminho separado e fazendo coisas separadas

(At 15:36-40).

Contudo, se um dos cônjuges é culpado de pecado, então é preciso ser feita outra abordagem.

Arrepender-se do pecado.

(2 Co 7.10; At 8:2) Se um ou ambos os cônjuges tiverem pecado, a Bíblia diz para se arrependerem e orarem por perdão. Por que os pecados na família deveriam ser diferentes?

Arrependimento é uma decisão e compromisso de mudar. Temos que reconhecer que temos estado errados e concordar em fazer o que é certo.

Se o pecado for a causa de nossos problemas, nunca corrigiremos nosso casamento enquanto não arrependermos (Lc 13:3; At 17:30; 2 Pe 3:9).

Peça perdão pelo pecado (confesse-o).

(Lc 17:3-4) Se pecamos, temos que dizer "Arrependo-me". Algumas vezes percebemos que estávamos errados, mas não queremos admiti-lo. Enquanto não fazemos isso, aqueles a quem prejudicamos não podem saber que nos arrependemos.

(Mt 5:23-24) Quando prejudicamos alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou Deus não aceitará nossa adoração. Você tem reparado as ofensas que tem feito à sua família?

(Tg 5.16) Temos que confessar nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as pessoas com quem temos que nos desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos que, se admitirmos erro, elas perderão o respeito por nós. Isto é simplesmente orgulho. mas o amor não é vaidoso (1 Co 13:4).

(Pv 28:13) Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

Seja preciso. Não minimize, não dê desculpas, não escape da culpa, nem recrimine. Não diga, "Enganei-me, mas veja o que você fez!" Mesmo que você esteja convencido de que seu cônjuge também está errado, admita honestamente seu próprio erro e corrija-o primeiro.

Não tente salvar as aparências. Não exija que o outro o perdoe nem lhe diga como deverá tratá-lo. Apenas se humilhe e peça desculpa.

Mais tarde, talvez em outra oportunidade, discuta os erros que você crê que ele precisa corrigir.

Ore por perdão.

Somos responsáveis por nossas próprias atitudes (Gl 6.7), aquilo que plantamos certamente colheremos. Nós casados devemos viver uma vida afetiva intensa. Vejamos: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.

A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.

Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência. ”(1 Co 7.3-5).

Por vezes pensamos que os casamentos felizes já nascem feitos. Mas não é assim. Como as poesias eles são 90% de transpiração (trabalho árduo) e 10% de inspiração. Somos o resultado daquilo que pensamos (Pv.23,7).
A Bíblia fala sobre não desprezar o dia das coisas pequenas (Zc 4.10) . Em quantos casamentos não ocorre o mais singelo beijo? Com certeza são muitos.

Talvez estas palavras façam você pensar: Para mim não tem mais jeito, nós não podemos mudar,só diz isso quem não conhece a minha vida,minha situação ou a situação de algumas pessoas que eu conheço. Meu caso não tem a menor chance.

Nosso Deus é especializado em coisas impossíveis (Lc 1.37).

Já vi Deus restaurar lares destruídos, casais que viveram separados por vários anos, e isso me fazem crer que ele pode fazer com você que assim pensa ou qualquer casal.

Cremos que seu casamento deve ser uma bênção e extremamente prazeroso. Entenda que você não pode mudar os outros, mas pode influenciá-los (Pv 21.1; Pv 14.1; 1 Pe 3.1).

Não podemos fazê-los felizes, mas podemos ajudá-los a estar atentos a algumas realidades; a descobrirem caminhos adequados segundo os princípios da palavra de Deus.

Oramos para que optem por segui-los.

Tenho a certeza que o Senhor Deus abençoará o seu casamento e através de vocês muitos casamentos serão abençoados.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

Deus perdoa o pecado de adultério?

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com



(Jo 8:1-11)
1 – Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.

2 – E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.

3 – E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;

4 – E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.

5 – E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

6 – Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.

7 – E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.

8 – E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.

9 – Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.

10 – E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?

11 – E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

A Bíblia nos ensina que quem vê o filho, vê também o pai. O Pai é um Deus que também é: pastor, supridor de todas as necessidades, amoroso, perdoador. Sendo alguém que ama o tempo todo, Deus não destrói o que já está destruído pelo pecado. Deus perdoa o pecador, restaura sua vida e promove uma transformação completa.

Em Levítico capítulo 20 e Deuteronômio capítulo 28, a Lei de Moisés é clara quanto ao destino das pessoas que fossem pegas em pecado de adultério. Deus é rigoroso nos ensinamentos do VT. Na verdade, Ele continua o mesmo no NT, sendo muito mais rigoroso, quando ouvimos de Jesus a respeito de pensamentos e não apenas do fato consumado do pecado.

É no pensamento de cada um que aloja o adultério, ou seja, o pecado. O pecado não está no exterior, no lado de fora, mas tem seu início no interior e pensamento de cada indivíduo. A fagulha do pecado começa no seu interior até que consuma todo seu corpo, por meio do pecado.

No VT, Deus dá um conselho a Caim, que também se aplica a todos nós. “O pecado está à porta e cabe a cada um dominá-lo”. Jesus não veio para condenar, desfazer ou desaprovar a Lei de Moisés. Jesus veio para cumprir a Lei.

Adultério continua sendo adultério. Adultério continua sendo mal. Adultério continua sendo pecado. Este é o ensinamento de Jesus. O que Ele faz é “condenar” os executores da Lei.

Ao olhar para os executores, Jesus consegue enxergar a intenção de cada pessoa. Sua pergunta foi: “quem não tem nenhum pecado?”. Jesus não especificou o pecado (adultério), mas chamou tudo de pecado.

Ele conhecia a situação de pecado da mulher, porém não a condenou.

“O pecado que você não comete não pode ser motivo para condenar o outro.

Naquilo que você é forte não deve ser razão para julgar quem é fraco nesta área. Se o pecado nasce dentro de nós, com a pergunta “quem não tem pecado?”, Jesus queria saber quem assumiria o papel de executor da Lei.
A máscara, depois de algum tempo, se torna o próprio rosto. Máscara de santidade esconde na verdade uma face de um pecador. Em outras palavras, somos uma comunidade de apedrejadores e mascarados. O que deve ser feito então?

É preciso perdoar, assim como Jesus o fez. A relação entre mascarados é uma relação de mentiras, uma comunidade de mentirosos. Precisamos entender e admitir que somos todos pecadores e, portanto, carecemos da graça e perdão de Deus.

Na relação do perdão habita a verdade. A partir do perdão você encontrará a verdade. Não fique imaginando o que está atrás da pessoa que você vê. Sabendo que somos todos pecadores, você correrá o risco, de no máximo ficar triste com a pessoa e não de ficar decepcionado.

Não criaremos expectativas a respeito das pessoas, expectativas estas que não podem ser supridas por nenhum ser humano. Fique triste, mas não decepcionado com os outros. Saiba que debaixo de cada máscara existe uma pessoa pecadora.

O perdão é nosso sustento. O pecado mata mais que pedras, pois é a porta para a mentira. O pecado anula suas ações. Quando peco estou mentindo pra meu irmão e para mim mesmo. O pecado é como um câncer que invade o seu interior e a medida que cresce, destrói sua vida, de dentro para fora.

O que Deus nos ensina no VT é que o mal ou o pecado deve ser extirpado do meio do povo. Quando tomamos a posição de executores da Lei, corremos o risco de sermos os responsáveis por matar vidas que poderão ser grandes instrumentos na mão do Senhor. Corremos o risco de arrancar flores do jardim de Deus, de forma inconseqüente. Isso não significa que devemos estimular o pecado, mas a busca constante pelo perdão.

“...Oh Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lc 18:13)

Devemos ter como nossa fonte de autoridade a Palavra de DEUS, Bíblia. Nela encontramos todas as respostas para nossas indagações. Assuntos concernentes à graça de DEUS não devem ser como eu penso ou como você pensa, mas sim como a Palavra de DEUS nos ensina.

O apóstolo João em sua epístola universal tratou sobre o assunto pecado.

Mesmo nós, cristãos regenerados e batizados, não estamos livres do pecado devido à nossa natureza humana decaída que ainda habita em nossos corpos mortais e que será liberta apenas no dia da glorificação do nosso ser que se dará na volta de CRISTO ao arrebatar seus fiéis, mas vale ressaltar que da mesma maneira que existe pecado também existe perdão em caso de profundo arrependimento seguido de humilhação perante DEUS por parte do cristão faltoso.

"Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

(1) Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

(2) Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e

(3) justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.

(4) Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós." I João 1:7-10

Nesta referência da Palavra estou apresentando o que ela nos ensina acerca do pecado:

1. Todos temos pecados. “se dissermos que não temos pecado...”

2. Devemos confessar os nossos pecados. “se confessarmos os nossos pecados...”

3. Ele perdoa os pecados de quem os confessa arrependido e com um coração contrito além de nos purificar de toda a injustiça. “Ele é justo para nos perdoar os pecados...”.

4. Somos mentirosos se dissermos que não pecamos. “se dissermos que não pecamos...”

Alguns insistem: "Mas irmão se o ministério ensinar isso na igreja de modo aberto um monte de gente vai pecar, pois já que DEUS perdoa..."


O apóstolo João não nos escondeu a verdade acerca do assunto, ele deixou claro acerca do perdão de DEUS para o pecador verdadeiramente arrependido e humilhado perante o SENHOR, e porque ele escreveu isso? Estaria ele incentivando a prática do pecado na igreja sobre o pretexto do perdão de DEUS? A Palavra responde:

"MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo." (I Jo 2:1)

O apostolo João falou a verdade para igreja a respeito do perdão de DEUS para o pecador arrependido e porque ele fez isso?

"estas coisas vos escrevo, para que não pequeis".

Simples! Ele nos escreveu isso para que não pecássemos, ou seja, o conhecimento da verdade no coração do cristão que verdadeiramente ama a DEUS gera temor e não libertinagem, mas se porventura alguém pecar "temos um advogado para com o Pai, JESUS CRISTO, o justo."

Mas alguém poderá dizer, "ah! Mas no caso de adultério não tem perdão não". Será mesmo? Perguntamos ao SENHOR JESUS: "Filho do DEUS vivo quem cometer pecado de adultério ou fornicação e após cair em si acerca do mal que praticou em arrependimento passando a se humilhar na presença de DEUS com coração contrito alcançará perdão pelo seu nome?"

Veja o que Jesus disse:

"Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem, qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo."( Mc 3: 28-29)

ELE deixou claro, o único pecado que não tem perdão é a blasfêmia contra o Espírito Santo.

A Palavra de DEUS é objetiva quanto ao perdão para o pecador confesso e arrependido e nenhuma lógica humana aniquilara essa verdade incontestável descrita na PALAVRA DE DEUS.

Porque olhar para os pecadores arrependidos e humilhados como se eles fossem leprosos? Porque negar misericórdia para com quem nos pedem misericórdia? Porque excluir da comunhão da igreja cerceando eternamente a liberdade daqueles que pecaram e encontraram lugar para arrependimento, humilhação e perdão diante de DEUS?

O apóstolo Paulo chorou pelos que caíram na prostituição e não se arrependeram:

“Que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e chore por muitos daqueles que dantes pecaram, e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram.” (2 Co: 12:21)

E o céu se alegra no arrependimento de um pecador:

"Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." Lc

Ora, quando os pecados já foram perdoados e esquecidos uma vez para sempre, não há necessidade de oferecer mais sacrifícios para nos livrarmos deles.‘‘ (Hb 10:10,14,18 ).

Para receber o perdão de Deus, simplesmente confesse o seu pecado e aceite o Seu perdão pela fé. Chamo este processo de "Respiração Espiritual".

Assim como você inala e exala fisicamente, deve respirar também espiritualmente.

Você exala espiritualmente quando confessa os seus pecados. A Bíblia promete que se você confessar os seus pecados a Deus, Ele é fiel e justo para perdoá-lo e purificá-lo de toda injustiça (1 Jo 1:9). Confessar seus pecados significa concordar com Deus sobre eles. A sua concordância é tríplice:

1º você concorda que os seus pecados são errados e entristecem a Deus. Deus é santo e não tem nada a ver com o pecado.

Mesmo que Ele ame você, apesar de ter pecados inconfessos em sua vida, você deve considerar esses pecados tão seriamente quanto Ele, a fim de receber o Seu perdão. Se não reconhecer o seu pecado, não terá esperança de salvação.

(Pv 14.9) diz: "Os loucos zombam do pecado". João escreve: "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós...Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós". (1 Jo 1:8,10).

2º você reconhece que Deus já perdoou os seus pecados por meio da morte de Cristo e do Seu sangue derramado na cruz.

A confissão é, portanto, uma expressão de fé e um ato de obediência, que resulta em Deus tornando real em sua experiência o que Ele já fez por você mediante a morte do Seu Filho. Esta experiência real e contínua do perdão de Deus mantém você como um canal aberto, por meio do qual o amor e o poder divinos podem fluir.

3º você se arrepende.

Muda a sua atitude, o que resulta numa mudança no seu modo de agir. Mediante a força do Espírito Santo, você se afasta dos seus pecados e muda de comportamento. Em lugar de ceder à compulsão dos desejos da sua natureza mundana, carnal, você faz agora o que Deus quer no poder do Espírito Santo.

Ao confessar os seus pecados (exalar), você começa o processo da "Respiração Espiritual". Você se transforma de cristão carnal em cristão espiritual ao inalar, ou seja, ao apropriar-se da plenitude e poder do Espírito Santo pela fé.

Muitas pessoas negam hoje a mancha do pecado em suas vidas. Outras tentam ignorar essa mancha dizendo, "Não é tão grande assim". Outras ainda tentam desculpar a sua falha, afirmando, "Não sou pior do que os outros".

E outros tantos tentam seus próprios métodos para vencer a sombra do pecado em suas vidas. Mas a única esperança de vencer o pecado é uma purificação sobrenatural, a purificação que só Deus pode realizar através do Seu Filho, o Senhor Jesus, que morreu e derramou o Seu sangue pelos nossos pecados.

O rei Davi conhecia muito bem o pecado. O Salmo 51 foi escrito depois que o profeta Natã informou Davi do juízo de Deus contra ele, por causa do seu adultério com Bate-Seba e do assassinato de Urias, marido dela. Davi, todavia, é descrito como um homem segundo o coração de Deus, porque se arrependeu. "Ó Deus, dá-me o perdão por causa do teu grande e fiel amor.

Apaga a terrível mancha dos meus pecados pela tua misericórdia. Me limpa completamente da minha culpa. Deixa-me limpo de pecados! “Reconheço que pequei vergonhosamente...” (Sl 51:1-3).

No Salmo 32 ele também expressa a alegria que sentiu com o amor e perdão de Deus:

‘‘Como é feliz o homem que tem as suas desobediências perdoadas e seus pecados cobertos! Como é feliz o homem cujos pecados Deus apagou e está livre de más intenções em seu coração!

Eu tentei, por algum tempo, esconder de mim mesmo o meu pecado. O resultado foi que fiquei muito fraco, gemendo de dor e aflição o dia inteiro. De dia e de noite sentia a mão de Deus pesando sobre mim, fazendo com as minhas forças o que a seca faz com um pequeno riacho. O sofrimento continuou até que admiti minha culpa e confessei a Ti o meu pecado. Pensei comigo mesmo: Confessarei ao Senhor que desobedeci às suas leis. Quando confessei, Tu perdoaste meu terrível pecado.‘‘ (Sl 32:1-5, ).

Do íntimo de sua experiência, Davi compartilha esta admoestação com toda a sinceridade: "Quem confia no Senhor sempre confessa seus pecados a Ele, enquanto há tempo de ser perdoado. Quando Deus mandar seus castigos, quem confia nEle não será atingido".

(Sl 32:6, ). Fico pensando em milhares de cristãos que estão sendo disciplinados por Deus por não confessarem os seus pecados. Eles têm revezes financeiros, enfermidades físicas e todo tipo de dificuldades; tudo por serem desobedientes a Deus, o qual tenta chamar sua atenção para poder abençoar e enriquecer suas vidas.

Incentivo você a fazer o que eu faço quando passo por dificuldades; volte-se para o Senhor e pergunte, "Senhor, há algum pecado em minha vida que torne necessário sua disciplina?" As Escrituras dizem que Deus disciplina aqueles a quem ama (Hb 12:6). Quando tiver dificuldades, é importante olhar no espelho da Palavra de Deus e confessar qualquer pecado que Ele revele.

A purificação dos pecados que prejudicam você, feita por Deus, irá abrir a porta para a vida abundante e satisfatória para a qual Jesus o chamou.

Pela fé, você pode simplesmente reivindicar como verdade o que Jesus Cristo disse e fez a seu favor. Pela fé, pode ver-se como Deus o vê, como Seu filho amado, perdoado e purificado. Pela fé, pode confessar seus pecados e arrepender-se. E, pela fé, pode aceitar o perdão e a purificação de Deus.

Talvez você fique pensando, "Se Cristo já pagou o preço pelos meus pecados, por que devo confessá-los?"

Ao confessar seu pecado você age com base na sua fé em Deus e na Sua Palavra. A confissão não lhe dá mais perdão. Cristo já perdoou você de uma vez por todas. Mas, ao admitir seus pecados, você estabelece na sua experiência o que Deus fez por você por meio da morte do Seu Filho.

Jesus contou uma história para ilustrar a confissão e o perdão de Deus. Pela insistência do filho mais novo, o pai deu ao rapaz sua parte na herança da família. O filho saiu de casa e gastou toda a herança com festas e prostitutas. Mais tarde, o filho voltou sem nada para casa, faminto e sentindo que não era mais digno de ser considerado filho. Mas o pai correu ao encontro dele, abraçou-o e beijou-o; colocou um anel em seu dedo, sapatos nos pés e deu um banquete em sua honra.

Por meio desta parábola, Jesus estava ensinando que Deus ama você não "quando", "se" ou "porque" você merece, mas até quando é desobediente e rebelde. Uma de minhas descobertas mais comoventes no estudo das Escrituras foi uma declaração feita por Jesus numa oração registrada em Jo 17:22,23:

‘‘Eu dei a eles a glória que o Senhor Me deu: a de serem um, como Nós somos. Eu neles e o Senhor em Mim, para que todos sejam perfeitos; para que o mundo saiba que o Senhor Me enviou, e compreenda que o Senhor ama meus discípulos tanto quanto Me ama.‘‘

Pense nisso! Deus ama você tanto quanto ama Seu Filho Unigênito, o Senhor Jesus Cristo. Pode crer nisso.

Quando você confessa seus pecados, em Seu amor incondicional, Deus o recebe de volta e o perdoa com alegria. Em vez de fugir dEle com medo, você pode correr para os Seus braços amorosos, confiante em que Ele irá perdoá-lo.

Se, porém, se recusar a tratar corretamente com Deus, ignorando os seus pecados, você se torna carnal e começa a viver nas trevas em vez de andar na luz de Deus. Lemos em 1 João 1:6,7:

"Se dissermos que mantemos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado‘‘ .

Talvez você tenha conhecimento de pecados que não confessou a Deus e, como resultado, perdeu seu primeiro amor por Ele. Talvez sinta ressentimento em relação a alguém. O seu relacionamento com Cristo pode parecer mecânico e rotineiro.

As suas orações não parecem alcançar a Deus. Você lê a Bíblia, mas não se lembra do que leu. Pode até tentar testemunhar por Cristo, mas ninguém responde.

O pecado obstrui sua comunicação e seu relacionamento com Deus.

Quando você tolera o pecado em sua vida, não pode ouvir a Deus. Você fica desanimado e confuso. Em breve, pode achar-se vivendo apenas com as suas memórias de Deus em vez de ter uma interação viva e vital com Ele.

Tudo o que você precisa fazer para experimentar o perdão divino é confessar os seus pecados, ou seja, exalar espiritualmente. Esse sopro purificador restaura a sua comunhão com Ele.

Neste momento eu quero ministrar a cura e o perdão de Deus para a sua vida em nome de Jesus, Amém!

Pulseiras coloridas ou pulseiras do sexo, ALERTA AOS PAIS!!

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janiodicasdesaude.blogspot.com/



Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.(1 Ts 5.22-23)

De tempos em tempos, uma nova manobra das sociedades secretas de pervertidos anônimos ao redor do planeta coloca em risco a pureza das crianças de todo o mundo com os mais abomináveis apelos sexuais transmitidos nas escolas através de códigos de conduta inocentes, como utilizar acessórios aparentemente inofensivos.

Desta vez, a moda começou na Inglaterra, onde as meninas usam pulseiras coloridas para que os meninos, se conseguirem arrebentar uma delas, recebam alguma “recompensa” de acordo com a cor.




Veja o significado de cada uma das cores:

• Amarela – um simples abraço
• Rosa – mostrar o peito
• Laranja – dentadinha de amor
• Roxa – beijo com a língua – talvez sexo
• Vermelha – dança erótica à curta distância
• Verde – sexo oral a ser praticado pelo rapaz
• Branca – a menina escolhe o que quiser
• Azul – menina faz sexo oral (“boquete”)
• Preta – sexo com a menina na posição “papai-mamãe”
• Dourada – sexo oral simultâneo (“meia-nove”)
• Listrada – sexo na posição “frango assado”
• Grená – sexo anal sem lubrificante
• Transparente – sexo com parentes consanguíneos
• Marrom – sexo escatológico (“brown shower”)

Nossa equipe de psicólogos e pedagogos recomenda a todos os pais que estiverem nos lendo neste momento que confisquem as pulseiras de seus filhos e filhas imediatamente! Nós não queremos que nenhuma de nossas crianças sofra de qualquer tipo de ração alérgica ao plástico das pulseiras.

À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente.
Mas na realidade elas são um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito.

Poderia confundir-se com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares em várias escolas primárias e preparatórias no Reino Unido e custam apenas uns centavos em qualquer banca ao virar da esquina.

Mas as diferentes cores das ditas pulseiras de plástico – preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado – mostra até que ponto os jovens estão dispostos a ir, se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.

Andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas, na tentativa de rebentar uma das pulseiras. Quem a usava terá de “oferecer” o ato físico a que corresponde à cor. É o “último grito” do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado distante.

Quase tão chocante como as “festas arco-íris” – encontros com muito álcool e droga à mistura, em que as meninas usam batons de cores diferentes para deixar a “marca” nos rapazes após o sexo oral -, as “pulseiras do sexo”, que custam apenas um euro (um pacote com várias), têm um custo maior que foge ao alcance de muitos pais.

Código das cores:

Amarela – Abraços no rapaz

Rosa – As meninas mostram os seios

Laranja - Mordidinha ou dentadinha de amor

Roxa - Beijo com a língua - talvez sexo!

Vermelha - Dança erótica

Verde - Sexo oral a ser praticado pelo rapaz

Branca - A menina escolhe o que deseja fazer

Azul - Sexo oral a ser praticado pela menina

Preta - Sexo

Dourada – Fazer todos itens citados acima

Símbolo de respeito

Como quase em tudo nestas idades, existe um estigma por detrás das pulseiras: quem não as usar é excluído e quem usar as cores preto e dourado é mais respeitado. “No meu grupo da escola, a líder – que serve de exemplo para todos – só usa pulseiras pretas e douradas. Todos os rapazes da minha turma usam pretas e se uma rapariga também usa, eles gostam todos dela”, conta a criança de 12 anos.

Shannel Johnson, de 32 anos, descobriu através da filha, de oito, o significado das pulseiras e admitiu ao The Sun que nunca suspeitaria do código subjacente. Quando a filha Harleigh lhe disse que se alguma rebentasse, tinha de fazer um “bebe com um rapaz”, Shannel teve uma conversa com a filha, chamando-a à realidade.

Esta mãe, preocupada, começou a pesquisar na Internet e descobriu sites onde se vendiam as pulseiras, grupos no Facebook e fóruns de menores a discutir quem usava que cores. Enquanto alguns pais já confiscaram as pulseiras, muitos continuam na ignorância do significado destes acessórios aparentemente da moda.
Preste muita atenção, estas pulseiras já chegaram ao Brasil! Na cidade de Navegantes em SC foi proibido o uso destas pulseiras em escolas públicas.

O prefeito de Navegantes, cidade localizada no litoral norte de Santa Catarina, sancionou, na noite desta terça-feira, a lei que proíbe a utilização das chamadas "pulseiras do sexo" em escolas da rede municipal de ensino.

O projeto, de autoria do vereador Marcos Paulo da Silva (PT), havia sido aprovado por unanimidade em sessão realizada nesta segunda-feira. Menos de 24 horas depois, o prefeito Roberto Carlos de Souza sancionou a lei e apontou que a pulseira estaria sendo motivo de "discussões equivocadas" sobre sexualidade.

"Contamos com crianças entre 10 e 12 anos de idade que acabam usando uma linguagem não apropriada para a idade devido a este modismo", disse, acrescentando que as unidades de ensino deverão realizar trabalhos educativos sobre o tema. "As escolas também vão fazer um trabalho com as crianças, adolescentes e famílias sobre a sexualidade de forma correta".

A lei proíbe o uso das pulseirinhas do sexo em escolas, mas não impede que crianças a utilizem fora das unidades de ensino. Por isso, de acordo com Roberto Carlos, é imprescindível que os professores e coordenadores de ensino realizem reuniões com pais de alunos para esclarecer sobre o tema.

Pulseiras do sexo: brincadeira ou crime hediondo?

O jogo sexual da moda se chama "Snap". Veio da Inglaterra. Entre adultos (que atuam com consciência, vontade e liberdade) pode até ser divertido. Quando envolve menor de 14 anos entra em campo o Direito penal (foi isso que ocorreu em Londrina), porque no Brasil está proibido qualquer tipo de sexo com pessoas menores de catorze anos.

A cor de cada pulseira (de silicone) determina o ato libidinoso (o ato sexual) que vai ser praticado. Tudo depende de qual pulseira você consegue arrancar da parceira do jogo.

As cores e os seus significados são os seguintes: amarela: abraço; rosa: mostrar o peito; laranja: dentadinha de amor; roxa: beijo com a língua; vermelha: dança erótica; verde: sexo oral praticado pelo rapaz; branca: a menina escolhe o ato; azul: menina faz sexo oral; preta: sexo com quem arrebatou a pulseira; dourada: tudo é possível (Fonte: Vitor Ferri – Rede Gazeta).

O "jogo do amor" (melhor seria dizer "o jogo da libido") não pode passar de uma brincadeira, entre adultos, livres e conscientes. Cuidado (ligue seu sinal amarelo): está proibido o envolvimento de menor de catorze anos assim como a violência ou a grave ameaça. O jogo foi inventado (aparentemente) pelo sexo masculino. Mas note-se que as pulseiras devem ser usadas pelas "meninas". O jogo existe para satisfazer, em princípio, a libido de ambos. Mas por detrás dele, em razão do arrebatamento da pulseira, pode haver um misto de fraude ou de violência e é isso que deve ser evitado (para não se chegar em problemas penais).

A brincadeira entre adultos faz parte do mundo divertido do sexo. Ocorre que, em Londrina, o jogo envolveu uma garota de 13 anos e isso significa ato sexual com pessoa vulnerável (que é crime hediondo). A Justiça de Londrina proibiu o uso e a venda das pulseiras, para menores, na localidade. A notícia chama a atenção e remete à reflexão conjunta com outra medida que vem sendo constantemente adotada por juízos de primeira instância: o toque de recolher.

A nosso ver, ambas as medidas (a proibição do uso e da venda das pulseiras do sexo quando se trata de menores e a imposição de que eles estejam acompanhados dos seus responsáveis após determinado horário em lugares públicos), desde que bem delimitadas e bem definidas (sem que haja excesso ou abuso), são compatíveis com o sistema de medidas protetivas que integram a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, previstas pelo ECA. Essas medidas podem concretamente diminuir os alarmantes índices de envolvimento de menores na prática de infrações penais no país.

O CNJ, após várias manifestações, em novembro do ano passado, decidiu não tomar conhecimento das portarias emitidas pelos juízes que limitavam o horário de crianças e adolescentes na rua. De acordo com o ministro Ives Gandra Martins Filho não cabe ao CNJ atuar diretamente na matéria, mas apenas estabelecer parâmetros gerais que sirvam para que cada Tribunal de Justiça verifique se o juiz está resolvendo um problema específico. Na oportunidade, o mesmo Ministro ressaltou que a medida é salutar, mas que dependia da colaboração de todos para seu efetivo sucesso.

Assim também pensamos com relação ao uso das "pulseiras do sexo". A sexualidade é tema multidisciplinar, mas o Estado não deixou de impor certos parâmetros, tais como a delimitação da idade de 14 anos para fixar a vulnerabilidade sexual de uma pessoa. A lei 12.015/09 incluiu no Código Penal o artigo 217-A, que prevê o estupro de vulnerável (ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos).

Da mesma forma como o toque de recolher, a despeito de ser medida salutar, depende da colaboração popular. A conscientização dos menores quanto ao uso das pulseiras também deve ser objeto de condutas e iniciativas articuladas da sociedade, tendo em vista que elas sugerem a adesão a um jogo de cunho sexual e muitos jovens não estão suficientemente preparados para discernir o risco que uma brincadeira dessas pode implicar. Tanto assim que no episódio ocorrido em Londrina constatou-se a prática de crime hediondo (ato sexual com pessoa vulnerável) envolvendo vários rapazes (alguns menores de idade).

O que aparentemente é um "jogo divertido" pode se transformar em delito classificado como hediondo (estupro ou ato sexual com pessoa vulnerável). Da diversão para a cadeia estamos a um passo. E é bom recordar que na cadeia os que (fora) arrebatam pulseiras passam a ser os usuários delas. No mundo desumano e cruel dos presídios, de outro lado, só vale a cor dourada (tudo é imposto). Disso tudo é que todos devem ter consciência. Evitando-se todas as implicações penais acima recordadas, escolha a sua cor predileta e avante!

GOMES, Luiz Flávio. Pulseiras do sexo: brincadeira ou crime hediondo?. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2477, 13 abr. 2010. Disponível em:
. Acesso em: 27 jun. 2011.

À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente.

Poderia confundir-se com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares em várias escolas primárias e preparatórias no Reino Unido e custam apenas uns centavos em qualquer banca ao virar da esquina.

Mas as diferentes cores das ditas pulseiras de plástico – preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado – mostra até que ponto os jovens estão dispostos a ir, se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.

Se para muitos a nova febre de pulseirinhas coloridas de silicone é algo normal e até bonito, para outros é um código para experiências sexuais, onde cada cor tem um significado, podendo ir de um simples abraço até o sexo propriamente dito. Elas podem ser encontradas em qualquer lugar, em diversas cores (preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado). Custam, em média, R$ 0,10 centavos e viraram febre em todo o mundo. Uma história que começou na Inglaterra (os jornais europeus chamam de "pulseira do sexo") e já chegou ao Brasil. Não é difícil ver adolescentes e jovens usando essas pulseiras.

Na verdade, trata-se de um jogo, chamado SNAP, em que os garotos devem quebrar a pulseira das garotas e assim receber o "carinho" devido, de acordo com a cor. O jogo tem várias regras e diferentes maneiras de jogar, mas em todos o objetivo é sempre o mesmo; levar a menina a praticar o comportamento sexual referente à cor da pulseira que rebentou.
‘Snap‘ é uma palavra inglesa que significa quebrar, partir, arrebentar, etc..

Andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas, na tentativa de rebentar uma das pulseiras. Quem a usava terá de “oferecer” o ato físico a que corresponde à cor. É o “último grito” do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado distante.

É mais uma iniciativa diabólica com o intuito de destruir a moral do ser humano.

Fica evidente que o uso de tais pulseiras por jovens cristãs é totalmente incompatível, até mesmo o desejo de usá-las constitui-se em pecado.

Não restam-nos dúvidas, impureza sexual é pecado. Ela se enquadra nitidamente entre os frutos da carne e a conseqüência da produção de tais frutos é a morte eterna, conforme está descrito em Gálatas 5.19,21 "As coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes... Os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus."

Nossa vida é o templo, habitação, do Espírito Santo e todos os atos pecaminosos cometidos resultam em sujeiras que invadem a casa do Espírito, provocando o Seu afastamento.

"Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” 1 6.18-20

É preciso a consciência que a vida não é nossa, somos resgatados pelo Eterno para sermos segundo a Sua vontade e instrumentos na manifestação de Sua glória. O impulso de pecar tem a sua origem na mente, são os pensamentos impuros sugestionados pela carne ou pelo próprio inimigo e a prática destes produz o pecado. Todos nós estamos sujeitos aos pensamentos contrários à vontade do Pai, mas, como servos não devemos permitir que eles cresçam e tome todo o nosso ser. Devem-se evitar todas as formas que desperta na vida tais desejos imundos, por exemplo: sites pornográfico-eróticos; filmes eróticos; revistas; conversar sobre o tema com amigos e tudo mais que desperta a nossa carne para os desejos impuros.

A recomendação é: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Fp 4.8).

Clamo ao Espírito Santo que envolva tua vida maravilhosamente e que sintas o amor, a paz e a alegria que procede do Trono de Deus.

ALERTA TAMBÉM AOS LÍDERES E PASTORES DE IGREJAS
Em algumas igrejas já foi detectado o uso de tais pulseiras por adolescentes e jovens. É importante que o líder possa alertar e “tomar alguma atitude” com relação a isso, é claro com muita graça e amor. Devemos nos posicionar e “esclarecer”, pois muitos jovens usam por modismo, sem saber o porquê das pulseiras, mas outros sabem das conseqüências e não escondem o significado de cada pulseira.

Isso é mais uma estratégia de Satanás para fisgar os jovens mais desavisados. Por isso é importante que estejamos atentos a atitudes de nossos filhos para que muitos não venham a sofrer em conseqüência de modismos “inconseqüentes” da juventude.

Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16)

Comprazo-me, portanto, em vós; e quero que sejais sábios para o bem, mas simples para o mal.
E o Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés.
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco (Rm 16.19-20).

Que Deus tenha misericórdia de dada um de nós em nome de Jesus, amém!